Choque de realidade
O casamento ia de mal a pior, certo dia a esposa chegou para o marido e disse: ‘assim não dá mais para vivermos em paz’, você fica o tempo todo na frente da TV, não manda mais uma flor, não me convida mais para um cinema, jantar fora nem pensar…O marido vendo que não era brincadeira no dia seguinte chegou com um buque de flores lindo, a mulher feliz colocou no vaso e ficou a espera das outras mudanças, passam os dias e nada acontece, tudo igual; então ela chega novamente para o marido e diz, se continuar assim quero vou tomar uma atitude drástica. O marido vendo que estava em débito trouxe flores novamente e convidou para o cinema. Passado algum tempo, tudo igual e decaindo ainda mais, a esposa chegou e de supetão disse ‘quero me separar’, foi um Deus nos acuda; o marido cheio de preocupação foi a floricultura comprou o flores, levou a esposa no cinema, levou ao AU AU, foi passar um fim de semana em Matinhos, mas nada adiantou, a esposa arrumou as malas e foi embora e mudou de categoria, passou a ser, separada.
Levando esta ficção ao Atlético a comparação é basicamente a mesma:
A coisa estava feia, técnico ruim, sem zagueiros, meio de campo horroroso. Os resultados não vinham e a torcida começou a reclamar; então, contrataram o Badi. Passado um tempinho verificou-se que o time continuava sem render, a torcida irada, a mídia falando levantando o problema; então, trocaram o técnico. Os resultados não aparecem o time está uma lástima e beirando a parte de baixo da tabela, a torcida não aguenta mais; então, irão correndo atrás de um técnico, contratarão zagueiros (os disponíveis serão meia boca), contratarão um ou dois meias de ligação, mas será tarde; as malas irão embora e o time para a segundona. Mas a ‘competente’ diretoria, se escapar da segundona, achará que fez um grande favor a si mesmo e a torcida, quando não fizeram mais que a obrigação, a diferença é que tardiamente como sempre.
E segue o baile querendo que tenhamos 40.000 sócios.