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2 set 2014 - 15h13

Dia 03 de setembro de 2014

O retorno da maior torcida do Paraná a seu templo sagrado. Dia histórico para o clube, onde a Nação Atleticana irá reviver os dias de glória do passado, ou melhor, dizendo começando os novos dias de glória. Vamos encarar um adversário que se jogar com vontade como outro time da capital menos afortunado jogou a gente vence, se não der para classificar tudo bem, mas a vitória tem que ocorrer para tirar esta imagem negativa que se tem após estas últimas partidas.

E como confio em nossa torcida, à verdadeira, aquela que de fato “nunca abandona”, estará sim na Arena torcendo pelo CAP. Entendo que o time é jovem, que a torcida do CAP “assusta” quando exige o máximo do time em campo. Mas também acredito que isso pode motivar os jovens jogadores e dar aquela adrenalina que está faltando a eles no jogo.

Torço pelo CAP a mais de quatro décadas e nunca deixei de acreditar que um dia o que iremos viver em 03/09/2014 iria se realizar. Sou do tempo do Joaquim América dos “tijolinhos”, mas nunca vi ou ouvi dizer que a torcida abandona o time em campo e até vou relembrar o jogo em que o CAP estava perdendo de quatro a zero para o Colorado e entrou em campo um jogador desconhecido da torcida no final do jogo, e transformou daquela data em diante de desconhecido há ser idolatrado pela torcida e conhecido para a eternidade do clube como Ziquita.

Quem sabe neste jogo de quarta feira não ressurja um Ziquita e nos faça os quatro gols que necessitamos e a zaga seja abençoada pelo Alfredo, Bellini, Zanetti e Nilo, como o nosso goleiro inspire-se no Caju, Ricardo Pinto, Marolla, Roberto Costa e Flávio o (Pantera Negra), assim também gostaria que nas demais posições os jogadores inspirem-se em Carlinhos, Fernandinho, Jackson, Nivaldo, Washington (Coração Valente), Washington e Assis, Djalma Santos e tantos outros que nos abrilhantaram com o seu futebol.

A vitória é possível, pois no futebol não existe o impossível, e apesar de alguns dias atrás até discordar das minhas próprias palavras, hoje não sei bem o que aconteceu, mas o espírito rubro negro, aquele dos meus tempos de piá, que iria com o dinheiro do ingresso contado no bolso e do trocado para comprar o delicio pão com bife que tinha a velha e saudosa Baixada, pela alegria da torcida, me vez eu escrever estas linhas.

Acreditar, eu acredito na força da torcida, como também de jogadores que vestem a nossa camisa e entram para a história como entrou Ziquita naquela data, um final de tarde de domingo se não me falha a memória, mas estou lembrando que era ensolarado típico fim de tarde curitibano, mas que nunca esqueci o feito dele em campo. E dia 03/09/2014, o grito que iremos ouvir ecoando da Nova Baixada é O FURACÃO VOLTOU, O FURACÃO VOLTOU…



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