Setembro negro
No mês do décimo aniversario do maior atentado terrorista de todos os tempos um homem isolado tentava resolver questões insolúveis. Um clube as portas de uma enorme construção, um time próximo do rebaixamento com apresentações lastimáveis e as vésperas de uma eleição com todas as complicações que ela traz.
A cada dia ficava mais sozinho e como consequência suas decisões se tornavam mais equivocadas. Tentou contratações que pioraram o time e oneraram o clube. Suas ações quase nos deixaram fora da copa e sem o majestoso estadio. Enfim, só fez besteira.
Três anos se passaram e o que vejo são situações semelhantes. Outro homem cada dia mais isolado, tomando decisões cada dia mais equivocadas, ainda mais arrogante e teimoso. O time da mesma maneira ruim com as mesmas ameaças de rebaixamento e com pouca inspiração para sair dessa situação. O clube hoje atolado em dívidas com a obra ainda por terminar.
Ao contrario da incompetência hoje é a inercia o principal problema. Nada é feito pois tudo esta sob controle para quem decide. Com o cetro e o chicote no absolutismo atleticano se fecha as sugestões e críticas deixando a instituição como um todo em franca decadência.
Um único pensamento com todo o poder está sendo fatal para toda uma nação. Do que adianta toda a estrutura se não há recursos para a principal atividade do Clube Atlético Paranaense.