A camisa campeã
Em que pese ainda estarmos na metade do mês de novembro, dá-se por findo este ano pela imensa nação atleticana, sem pretensões a mais qualquer coisa, despedimo-nos melancolicamente de mais um ano sem títulos de expressão.
Está na hora de refletirmos sobre mudanças e o planejamento para o próximo ano. Parece que já existe alguma definição sobre a necessidade de se repetir o que foi feito no ano de 2013, programar uma boa pré-temporada e disputar o paranaense com o sub 23. Parece que soa bem esta receita, afinal desta maneira atingimos metas profícuas naquele ano. Disputar a Libertadores é condição sine qua non para voos mais altos.
E porque não proceder algumas mudanças que denotem que iremos buscar estes títulos com uma mentalidade vencedora.
Imagino que uma mentalidade vencedora venha do âmago da mais profunda comunhão com as raízes da expressão mais tradicional que o Atlético representa, desde a fusão do América com o Internacional e a adoção do brasão tradicional, o emblema CAP, com as letras estilizadas, belíssimo e insubstituível. Hoje estampado em nossa camisa n°2, mas ficaria deslumbrante se ostentado na tradicional camisa rubro-negra.
Hoje nosso escudo expõe as duas estrelas, prateada e dourada, que representam as conquistas longínquas da Série B e da Série A, respectivamente. Foram objetivos superados, hoje devemos pensar mais longe e procurar novos patamares.
Creio que chegou o momento de mudar e tomar o rumo de um grande objetivo. Se em algum dia quiserem uma grande estrela dourada na camisa, que seja esta a de Campeão Mundial.