Por patrimônio de R$ 1 bi, clube foca em arena indoor
O Atlético deverá ter, nos próximos meses, um patrimônio avaliado em R$ 1 bilhão. A previsão é do próprio presidente Mario Celso Petraglia, que cita o CT do Caju e a Arena com teto retrátil e arena indoor (a Areninha como é chamada pelos atleticanos) como balizadores dessa soma.
Para o próximo ano, as metas são concluir a instalação do teto retrátil, estimada em R$ 10 milhões, e construir uma arena indoor, no estacionamento do estádio, com capacidade para 10 mil pessoas. Nosso projeto está ligado ao complexo de entretenimento, o estádio para 43 mil lugares e agora estamos instalando o teto retrátil, para shows e eventos. Também teremos a arena indoor, que não é um ginásio, é uma arena indoor que também fará esportes, mas que pode receber teatro, shows da Broadway, Cirque du Soleil, qualquer evento, explicou Petraglia em entrevista ao Camarote PFC.
Segundo o dirigente, essa infraestrutura fará o estádio autossustentável e financiador de recursos para o futebol do clube. O estádio é um centro de entretenimento, de eventos, nada a ver com futebol. É um meio para fazermos caixa, receita para investirmos em futebol, acrescentou.
Patrocínio
Outra importante fonte de receita é o patrocínio ao complexo Arena. Segundo Petraglia, o clube negocia com várias empresas um contrato de naming rights (direitos de nome) do estádio, com a ideia de que o próprio patrocínio irá bancar os custos do pagamento do empréstimo R$ 131 milhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), principal financiador da reforma na Arena, com pagamento parcelado para os próximos 15 anos.
Mesmo sem citar valores, Petraglia sugeriu acordos semelhantes às das arenas de Salvador e Recife, com contratos anuais de R$ 10 milhões. Temos um patrimônio concluído que vai valer 1 bilhão de reais, sem dívida. O clube deve esse investimento [R$ 131 milhões ao BNDES] que vai pagar em 15 anos, se nós vendermos naming rights pagaremos com sobra todo investimento feito em 15 anos. Nós somos balizados pela venda de Salvador e Recife, que venderam a R$ 10 milhões por ano, disse.