10 dez 2014 - 12h58

Os números da campanha

No último domingo chegou ao fim mais uma temporada futebolística no Brasil. Foram muitas partidas, muitas emoções com a disputa de uma Copa do Mundo no meio da temporada, e o mesmo futebol praticado no país há anos. Na principal competição, o Campeonato Brasileiro, o Atlético começou mal, mas com a chegada de Claudinei Oliveira a equipe se transformou e conseguiu um honroso oitavo lugar.

Nas 38 rodadas disputadas, o Rubro-Negro alcançou 15 vitórias, empatou em 9 ocasiões e foi derrotado em outros 14 jogos. Somando 54 pontos de 114 possíveis, a equipe alcançou um aproveitamento de 47,37%. Com isso, o 8° lugar ficou garantido na tabela de classificação, uma das posições mais altas que o Atlético já alcançou em Brasileiros.

Para entender melhor o campeonato realizado pelo Atlético, a Furacao.com reuniu as estatísticas do Rubro-Negro disponibilizadas no Footstats, a maior empresa de estatísticas especializadas em futebol na América Latina. Abaixo você poderá conferir o desempenho da equipe em números detalhados.

Pontuação e Gols

Foram 114 pontos em disputa na competição com o Atlético conquistando 54, totalizando um aproveitamento mediano de 47,37%. O líder e campeão do Brasileiro, o Cruzeiro, conquistou 80 pontos e um excelente aproveitamento de 70,18%. A equipe mineira conquistou o título com 2 rodadas de antecedência e bateu o recorde de pontos da competição no formato atual, com 20 clubes.

No tocante dos gols, a equipe marcou 43 e sofreu 42, possuindo um saldo positivo de 1 gol. O Atlético terminou, também, com o oitavo melhor ataque, enquanto o Cruzeiro marcou 67 vezes, e a 11° defesa junto com o Fluminense, sofrendo 18 gols a mais que o Grêmio e 17 a menos que o Palmeiras. A equipe marcou, em média, 1,13 gols por partida e sofreu 1,10.

O artilheiro da equipe foi o atacante Cléo, que voltou ao clube, com o Brasileiro já em andamento, após um longo período na Europa. O avante balançou as redes adversárias em 9 ocasiões. Atrás dele ficaram o também atacante Douglas Coutinho e o zagueiro Cleberson, que marcaram 7 e 5 gols, respectivamente. O artilheiro do campeonato foi o atacante Fred, do Fluminense, que marcou 18 gols.

Dos 43 gols marcados, 2 foram de pênalti, 5 de chutes de fora da área e 36 de dentro da grande área. A maior parte dos gols pró foram marcados nos últimos 30 minutos de jogo, quando a equipe marcou por 18 vezes. Porém, a defesa atleticana também tem seu maior volume de gols sofridos nos últimos 30 minutos das partidas, levando os mesmos 18 gols ao longo do campeonato.

Finalizações, Dribles, Passes e Lançamentos

O atacante Marcelo lidera tanto as finalizações certas quanto as erradas dentro do elenco. Foram 27 chutes no gol e 29 ao gol de Cirino. Douglas Coutinho ficou com a segunda colocação em ambos os quesitos, também, acertando o gol em 17 ocasiões e errando-o em 28 chutes. No campeonato, Marcelo Moreno, do Cruzeiro, é o líder de ambos: 43 chutes no gol e 52 ao gol.

O título de maior driblador da equipe vai, também, para Marcelo. O atacante completou seus dribles em 39 ocasiões, e falhou em outras 25, o maior número de erros da equipe. O lateral esquerda Natanael fica atrás do atacante nos dois quesitos, acertando 28 dribles e não completando outros 13. O jogador que mais acertou seus dribles no certame é Dudu, do Grêmio, com 77 completos, enquanto o que mais errou foi Alexandre Pato, do Corinthians, falhando em 31 ocasiões.

O melhor passador do time foi o lateral direita Sueliton. O atleta completou 922 passes, mas, por outro lado, errou outros 201, o que também o coloca na liderança negativa. O segundo melhor passador do time foi o volante brigador Deivid, com 898 acertos, enquanto o segundo que mais errou foi o outro lateral, Natanael, com 170 passes errados. Vale ressaltar que Deivid, que muitas vezes é criticado injustamente por acertar poucos passes, errou apenas 66 vezes durante todo o Brasileiro. No campeonato, Renê, do Sport, lidera positiva e negativamente: acertou 1622 passes e errou 250.

O quesito de lançamentos abordado pelo site é dominado por goleiros, por conta dos tiros de meta e dos chutes para frente após um recuo. Weverton, que vem melhorando sua saída de bola com o atual treinador, acertou 221 e errou incríveis 470 lançamentos, o segundo pior índice de todo o campeonato, atrás apenas de Tiago Volpi, do Figueirense, com 473 lançamentos errados. Rogério Ceni, goleiro do São Paulo, lidera os acertos com 297.

Perda de posse, Viradas de jogo e Impedimentos

Mais importante que uma equipe manter a posse de bola, é não perdê-la. Marcelo foi o jogador que mais perdeu a posse de bola em toda a competição, 325 vezes, com ampla vantagem para o segundo pior na estatística, Zé Eduardo, do Coritiba, que não manteve a bola em 289 ocasiões. Marcos Guilherme foi o segundo atleticano que mais vezes perdeu a bola, perdendo-a 135 vezes.

Na estatística de "Viradas de jogo", Cleberson foi o rubro-negro que mais acertou, 45, enquanto Natanael o que mais errou, com apenas 3 invertidas erradas. Paulinho Dias, com 29, foi o segundo que mais acertou, enquanto Mário Sérgio e Éderson, que ficou na equipe até a parada para a Copa do Mundo, erraram 2 viradas cada. Na competição, D’Alessandro, do Internacional, foi quem mais acertou, 71 vezes, enquanto sete jogadores dividem a liderança negativa, dentre eles o volante Bruno Silva, ex-Atlético e hoje na Chapecoense, com 7 erros cada.

O atacante Marcelo lidera a estatística negativa de impedimentos, também. O jogador ficou em posição irregular 22 vezes, enquanto Cléo, o segundo pior do elenco, foi flagrado em impedimento em 9 ocasiões. Kieza, do Bahia, foi quem mais ficou "na banheira" no Brasileiro, com 30 impedimentos marcados.

Desarmes, Rebatidas, Defesas, Faltas e Cartões

Deivid liderou o quesito de desarmes certos de todo o campeonato em grande parte da competição, porém, foi ultrapassado por três jogadores na reta final. Enquanto o volante rubro-negro acertou 129 desarmes, Renê, do Sport, acertou 139. Sueliton ficou em segundo lugar no quesito dentro da equipe, com 90 acertos, e a dupla repetiu suas colocações nos desarmes errados, com 20 e 19 erros para cada, respectivamente. No campeonato, Gabriel, do Botafogo, e Alison, do Santos, foram os que mais erraram, com 26 incorretos para cada.

O quesito das rebatidas é próprio para zagueiros, mas no Atlético a estatística é um pouco diferente. Cleberson rebateu a bola em 389 oportunidades, o segundo maior índice do campeonato, enquanto Sueliton o fez em 180 ocasiões. Em todo o Brasileiro o líder no quesito foi Thiago Heleno, do Figueirense, com 411 rebatidas.

Já o quesito das defesas é próprio para os goleiros. O arqueiro do Furacão, Weverton, que teve grande destaque na competição, ficou apenas duas defesas atrás de Rafael Lomba, do Bahia, na liderança geral da estatística. Weverton fez 133 defesas, enquanto Lomba fez 135.

O Furacão recebeu o Troféu Fair Play nesta temporada, por ter sido a equipe mais disciplinada da competição. Assim, os atletas rubro-negros se mantiveram longe da liderança das estatísticas de faltas cometidas e cartões recebidos. Porém, um jogador em especial, Marcelo Cirino, merece destaque por ter sido o mais "caçado" da competição, sofrendo 118 faltas.

Dentro da equipe, Deivid foi o segundo que mais sofreu faltas, sendo derrubado em 69 ocasiões. Em toda a competição, Dudu, do Grêmio, recebeu 115 faltas. O Atlético teve apenas um atleta expulso, o zagueiro Dráusio, e Cleberson foi o mais amarelado da equipe, sendo advertido em 11 ocasiões.



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