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21 jan 2015 - 11h53

Quando todos se tornarem pequenos, seremos grandes

Lendo os últimos comentários e conversando com velhos amigos Atleticanos, cheguei à conclusão de que quando todos os times brasileiros se tornarem pequenos o Atlético será um time grande, para não dizer o CAP Gigante, tão prometido.

Seguindo a política atual da diretoria em buscar jogadores para a base, esperar que dois ou três se sobressaiam, vende-los, buscar novamente para a base…, vamos continuar assim por muitos anos, é só pensar como foram os últimos 4 ou 5 anos; algum nome de relativo peso foi contratado? Deixamos de vender alguma revelação? Deixamos de buscar somente jogadores com menos de 23 anos (raras as exceções quando estamos na ZR ou muito próximo a ela, nestes casos contratamos alguns Gustavos, Cléos e Bady´s da vida).

O titulo do texto está ligado a situação atual do futebol brasileiro onde os clubes começaram a pensar em diminuir salários dos jogadores, dispensar ou negociar jogadores com altos salários e buscar reforços na base, isso lembra o que? O CAP, pois vem fazendo isso a anos.

Desta forma, quando todos os times brasileiros estiverem servindo apenas de balcão de negócios para os times do exterior, seremos o CAP Gigante tão prometido, e, neste caso não será mais surpresa os 7 a 1 para a Alemanha.

Entrando nas discussões dos vários textos do Fala Atleticano, espaço de bom nível (com raras exceções), chegamos sempre as mesmas conclusões, e, lembrando de um belo texto do excelente Jairo Rosa, onde dizia que o Atlético deveria ser dividido em duas presidências: 1) Patrimonial com o Petraglia na direção, e, uma de Futebol, com alguém da mesma competência dirigindo, seríamos o maior clube do Brasil.

Mas voltando a realidade Atleticana, não podemos pensar e nos contentar com tantos anos sem títulos e principalmente sem perspectivas de ganhar títulos nacionais e internacionais, é preciso mudar a formula já tão desgastada de iniciar com um time meia boca, ver no que dá até o meio do campeonato brasileiro, e, contratar de balaiada para ver o que se encaixa no time. Com isso vamos escapando das ZR´s, exceto um ano em que a estratégia não deu certo, mas a realidade é que contamos sempre com a sorte, inclusive para 2.015, com as saídas de Natanael, Douglas Coutinho e Marcelo e sem contratação de nenhum reforço a altura.

A política atual é de oportunidades e negociações, em nenhum momento se planeja ganhar títulos (quando nos aproximamos de algum é por pura sorte).



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