Atualização
Mário Celso Petraglia deve estar com a angústia daqueles que ficam sem saber o que fazer. Não há outra explicação para a contratação de Paulo Carneiro para comandar o futebol, o segundo cargo mais importante do clube.
Petraglia empurrou para dentro do Atlético um homem que só provoca dúvidas. Foi excluído do Vitória por questões éticas e por uma administração que quase levou o clube à insolvência. Falem de qualquer um no Bahia, mas não fale de Paulo Carneiro. Causa um tremor nos baianos. Na classe de jogadores é jurado de morte, a partir da denúncia do goleiro Felipe, em 2005, que teria sido vítima de agressões racistas pelo dirigente. Entre outras coisas em comum, tem uma forte ligação com Petraglia: por ser carregado de rancor, qualquer motivo basta para agredir jornalista. Em Salvador, como se vê, Paulo Carneiro já foi caso de polícia.
A preocupação de que Petraglia anda perdido, está na motivação da contratação de Carneiro: porque é seu amigo e porque o cargo estava vago desde junho de 2014. O primeiro motivo escancara mais uma vez a verdade de que o único rumo do Atlético é para atender os interesses de Petraglia, como é o de dar um emprego a um amigo. O outro, é a prova de que o projeto anunciado como promessa de eleição e todo o ano confirmado, é uma mentira, pois desde junho o segundo cargo mais importante do clube estava vago.