Claudinei minimiza pressão e diz: "Tenho muito a contribuir"
Após a derrota para o Operário por 1 a 0, que manteve o Atlético no Grupo da Morte no Campeonato Paranaense, o técnico Claudinei Oliveira preferiu minimizar possíveis questionamentos ao seu trabalho e deixou nas mãos da diretoria a análise de seu futuro no clube, adotando também o discurso de lamentação com a mudança de estratégia na pré-temporada inicialmente o Atlético disputaria o Estadual com a equipe sub-23, com os titulares estreando apenas na Copa do Brasil.
Demonstrando certo abatimento e poucas palavras à imprensa, o técnico garantiu que a pressão é algo normal quando os resultados não aparecem, deixando a critério da direção do clube sua permanência no cargo está no Atlético desde 3 de setembro de 2014. No futebol você tem que estar pronto para a pressão, se não fica em casa. Não me omito em momento nenhum, se o problema for o Claudinei, tranquilo, mas eu acho que ainda tenho muito a contribuir, mas cabe a diretoria julgar isso, disse o técnico. Claudinei comandou até aqui o Atlético em 23 jogos considerando apenas partidas oficiais pelo Brasileiro e Paranaense com 9 vitórias, 4 empates e 10 derrotas aproveitamento de 44,92%.
Entre os motivos para o rendimento ruim do grupo principal nos jogos do Paranaense em três jogos com a formação titular foram duas derrotas e um empate, com nenhum gol marcado o técnico lamenta a mudança de estratégia no planejamento. Fizemos uma programação que estava pré-estabelecida e acabamos mudando. Quando existe algo programado e é mudado, algo está errado. Alguma coisa não estava andando bem para mudar mas cabe a mim, como treinador, resolver essa questão, comentou.
Sobre o desempenho do time na derrota para o Operário, o técnico disse que a atuação foi boa, lamentando o erro no fim, que resultou no gol do Fantasma. "Não acho que foi um jogo horrível nosso. Acredito que dominamos. Os jogadores se empenharam e lutaram, mas pecamos quando não podíamos errar", acrescentou.