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17 mar 2015 - 9h38

Fim de um ciclo

Não tenho muito que lamentar sobre a atual situação do CAP neste paranaense, são fatos recorrentes de anos de gestões duvidosas quanto ao interesse de seus torcedores, começou em 1995 para ser exato após um vexame histórico em um jogo que se deve ser esquecido, nestes anos foi montado um grupo de atleticanos que resolveram chutar o balde e levar o CAP ao seu posto de clube grande.

Só que foram passando os anos e muita coisa de bom e de ruim aconteceu. De bom foi o titulo nacional, de ruim muita coisa, como a fragmentação do grupo, o clube sendo Presidencialista e não mais democrático mudanças de rumo sem planejamento adequado, muitas promessas não cumpridas e muitas discórdias com a imprensa e seus opositores que levou muitos torcedores até o apoiar cegamente. Eu fui um deles, mas aprendi que o CAP é dos atleticanos e não de um grupo ou de uma pessoa, o CAP é um clube de tradição, de história e não merece e nem merecia passar por este vexame e constrangimento.

Sábado foi à gota d’água para todo este calvário. E sinceramente eu já estava esperando por um vexame destes, a partir da entrevista do Claudinei que alegou não ter tempo suficiente para treinar o grupo. Mas e a Espanha serviu para que? Estava à frente do grupo há seis meses e não consegui dar um padrão de jogo ao grupo que ficou após a saída de alguns jogadores mais precário do que estava, também não soube montar um esquema tático que fosse ao ataque e ao mesmo tempo soubesse se defender com o material que restou para trabalhar, na realidade ele montou um amontoado de jogadores em campo, com alguns que não mereciam mais a titularidade, e também porque ele (técnico) não sabia do ofício, visto o que foi o jogo contra o Operário, J. Malucelli e Foz do Iguaçu, que já nos mostrava que seria este o fim de um clube de tradição dentro de um campeonato, onde somente um adversário ou dos se qualificariam para nos fazer frente.

Mas devido à incompetência não só do técnico e também dos gestores do clube, hoje estamos praticamente eliminados do paranaense. Isso me deixa entristecidos com o fato. E como em 1995 foi realizada uma mudança que parcialmente deu algum rumo inicial ao CAP, hoje acredito que se deveria fazer a mesma coisa e colocar gente competente e comprometida com o clube sem ser idolatrado e nem martirizado para voltar o CAP a ser realmente um clube de futebol e não um clube com dono e cabide de emprego para seus amigos, outra situação é rever estes jogadores e tentar manter alguns qualificados se for possível achar, já que qualificação não é somente bola no pé é responsabilidade e fidelidade com o clube que o contratou. Os demais é rescisão contratual ou geladeira até o término de seus contratos, ou emprestá-los a outros clubes para aliviar a folha do clube e a prateleira do CAT.

E de forma urgente neste momento é rever a permanência do Presidente que tanto nos prometeu e nunca cumpriu nada em relação ao futebol, quanto ao patrimônio, só o tempo nos dirá se foi correto ou não devido ao montante da divida que deverá ser herdada pelos seus sucessores.



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