Amigos ouvintes, tem alguma coisa me batendo que teremos um timaço para disputar o Brasileirão que se avizinha.

Vejam bem, ano de eleição e, em ano de eleição, a gente faz o diabo, como já ouvi falar.

Tal como no macrocosmo (Brasil), aqui no nosso microcosmo (Atlético) funciona mais ou menos do mesmo jeito.

Em ano de eleição, no macrocosmo promete-se mundos e fundos, dá-se bolsas de todos os tipos, mente-se descaradamente, que não vai aumentar isso, ou aquilo, que não vai cortar direitos, etc. Conseguida a vitória, manda-se todas as promessas de campanha às favas, muda-se tudo e a vida que siga.

Aqui no micro, não da mais para apenas prometer, pois os eleitores já não mais acreditam nelas. Os eleitores, no fundo do poço, querem ver resultados imediatos.

Então, seria lógico pensar que, como qualquer político maquiavélico e pragmático, o atual Presidente resolva montar um time altamente positivo já para este ano, como única forma de tentar vencer as eleições que se aproximam.

Se der certo, eu me elejo com folga, desmancho o time já em janeiro do próximo ano e continuarei minha feliz vida de empreiteiro; se der errado, eu vou embora para Miami, curtir minha vitoriosa e rica vida, deixo o pepino para o idiota que assumir e a torcida atleticana que ‘se foda’.

O gordinho Walter já veio.