Nada pessoal contra o Milton Mendes e espero que faça boa campanha. Mas o histórico recente não nos dá muita esperença.

Doriva ficou oito jogos e foi mandado embora (hoje é finalista com o fraco time do Vasco), Claudinei foi bem no ano passado. Em vez de preparar o time foi obrigado a ir fazer um tour na Europa jogando com times semiamadores. Não foi bem no Paranaense e foi mandado embora, mesmo coisa com Enderson (que realmente foi muito mal).

Fica claro que o problema não é o técnico.

Nem vou entrar no mérito do Milton de ter vindo da Ferroviária, onde o presidente, ou ex, faz parte do DIF (é muito rolo para conseguir entender).

Quero escrever sobre o momento do Atlético e às constantes tristezas e humilhações que a atual gestão coloca sua torcida.

Estamos num torneio da morte, perdemos de forma vergonhosa, em casa, para o Rio Branco. Seria o momento de resgatar a grandeza do Atlético, mas as ações mostra que estamos num processo de ‘paranização’.

Isso é capgigante? Falou-se “Em dez anos seremos campeões mundiais”’ e, passado quase a metade desse tempo nem chegamos perto do Paranaense e ainda, se o astral não mudar, corremos o risco de cair para a segundona do ‘ruralzão’.

Compromisso de contratar, com a célebre frase do semi “a torcida pediu então vamos fazer, f**a-se”. Veio o Walter e um ou outro ilustre desconhecido, até um lateral que iria ser dispensado por deficiência técnica do Madureira (a que ponto chegamos).

Novamente só apostas num momento crítico, novamente roleta russa e contando com a sorte.

Não nos iludamos: se ficarmos na série A numa posição intermediária para cima, o discurso será de que o planejamento novamente deu certo. Se cairmos ou formos mal, a culpa será da torcida que pediu contratações, que pediu a saída do Endereson, que não se associou, que precisa 40 mil sócios, e blá blá blá.

Isso precisa mudar e reitero as colocações de vários Atleticanos, nos comentários: vamos nos mobilizar para mudar esse cenário que acontece todos os anos não cancelando suas associações, principalmente se tem direito a voto. É nossa única arma.SRN