Soube do ocorrido com o Conselheiro Deliberativo do Clube Atlético Paranaense pela imprensa que foi atacado devido a sua manifestação contra a forma como o clube está sendo conduzido. Mas isso é algo recorrente do nosso Presidente, todos que o afronta são rechaçados de forma baixa inclusive por seus familiares, eu pessoalmente já senti na pele esta forma carinhosa dos Petraglias tratarem os torcedores do clube que não concorda com a administração deles.

Já faz tem que eu postei um texto sobre a questão dos empréstimos para a construção da nova Arena, sobre a situação financeira que poderia a vir se concretizar estes “investimentos” no clube, que na ocasião fui contra o aumento do valor que estávamos assumindo para colocar em pé um novo estádio pelo puro e simples prazer da FIFA que colocou vários porém, na antiga Arena.

E fui atacado até ao ponto da minha família pedir para que eu não mais fosse torcedor do Clube Atlético Paranaense, mas isso não seria possível, qualquer outro pedido eu aceitaria, mas este é fora de questão de acontecer, nem depois da minha morte isso irá acontecer.

Sou atleticano do tempo do Joaquim Américo, do tempo das vacas magras, do tempo em que os jogadores levavam o uniforme do time para casa onde os lavavam ou quando não estavam pendurados em um varal ao lado da estrutura coberta do estádio que seria uma cancha de futebol de salão ou um salão para as festas de carnaval que na década de 70 ocorriam, se eu não estiver enganado. Se eu estiver enganado, peço aos mais saudosos que me corrijam por gentileza.

Enfim eu vivo está história de devoção ao Clube Atlético Paranaense a pelo menos quatro décadas e garanto que vivi momentos de mais alegrias que de tristeza, e posso considerar que nem a derrota para os ervilhas na fatídica partida de 5×1 eu não senti uma tristeza como a atual que estou tendo. Hoje a tristeza é uma mistura de frustração com desilusão, uma mistura fatal para os meus sentimentos rubro negros, sempre tendo aquela alma guerreira, de que nada para nós era imbatível, que na Arena ou no Joaquim Américo quem mandava era nós e hoje o que vemos no atual cenário foi presenciar a perda para o Rio Branco que em tempos atrás e não muitos remotos nem em pesadelo a gente acharia que isso poderia acontecer e muito menos por 3 a 1.

Mas isso aconteceu e aconteceu porque temos a frente do clube um Presidente e alguns de seus assessores fazendo o que bem entendem sem o mínimo de respeito aos torcedores do clube. Mostra disso foi à contratação do Milton Mendes, nada contra o cidadão até torço para que tenha sucesso, porque tendo sucesso o Clube Atlético Paranaense também o terá. Só que ele não é o técnico que o Clube Atlético Paranaense deveria ter no CAT como também nem estes jogadores que hoje estão nos “representado” também deveria estar. Podem ser representantes do Presidente do Clube, mas nunca dos torcedores do Clube Atlético Paranaense.

Mas isso aconteceu. E aconteceu porque temos a frente do clube um Presidente e alguns de seus assessores fazendo o que bem entendem sem o mínimo de respeito aos torcedores do clube. Mostra disso foi à contratação do Milton Mendes, nada contra o cidadão até torço para que tenha sucesso, porque tendo sucesso o Clube Atlético Paranaense também o terá. Só que ele não é o técnico que o Clube Atlético Paranaense deveria ter no CAT como também nem estes jogadores que hoje estão nos “representado” também deveria estar. Podem ser representantes do Presidente do Clube, mas nunca dos torcedores do Clube Atlético Paranaense.

E neste meu pequeno momento saudoso, do tempo do bife com pão d’água e Coca Cola do lado do velho pinheiro eu peço aos opositores que se fortaleçam, que façam os demais Conselheiros se conscientizarem que se não ocorrer as mudanças não será somente mil sócios que deixarão o clube, mas uma nação inteira, porque nos foi tirado o Clube Atlético Paranaense e nos colocado a força em uma estrutura magnífica, com um CAT de primeiro mundo um clube chamado CAP – Clube Atlético Petraglia. E para este eu não torço nem morto.