Para quem vier depois
Me parece que conseguimos definir este modelo de gestão. Não, não é empreendedorismo no sentido amplo das necessidades de uma Instituição, tem seus limites e sua contribuição são as obras modernas e a tentativa de entrar no mercado mundial, mesmo que as vezes de forma incompreendida. A este modelo, nossos respeitos. É preciso o simples pra chegar ao complexo.
Neste sentido nos parece óbvio que qualquer Clube de futebol não sobrevivi sem reconhecer a cultura do meio e qualquer estudioso de administração sabe da importância deste fato e de se acompanhar o que os melhores da área fazem (benchmarking). Não existe mágica.
É assim desde o inicio da humanidade em grupamentos sociais e aperfeiçoado com Administração Científica que iniciou-se ali por 1903…só mudando os nomes das ações de tempos em tempos.
Pra não ir longe citando as diversas atividades do Barcelona, Real Madrid, Chelsea etc. etc., vejamos a homenagem do Palmeiras ao Alex em que, entre outros, Ademir Da Guia fez um gol de pênalti e torcedores tiravam selfie com seus ídolos. Ou então os treinos abertos à torcida de Flamengo e Corinthians, ou ainda os sempre repetidos desfiles de craques do passado em jogos do Santos, São Paulo, Fluminense e por aí vai. A dupla Gre-Nal e sua zona mista e agora o Ceará, colocando 65.000 na final da Copa do Nordeste.
Nenhum destes, fechou os treinos ao torcedor. Nenhum destes aqui e em outros continentes não referencia seus ídolos do passado, muito menos efetivamente tem o marketing de segundo plano ou equipes formadas por promessas. É o meio!
E este meio, com ‘pinceladas’ de modernidade, fazem grupos fortes em qualquer área.
Os sonhos dos grandes do futebol têm passado, presente e futuro.
Mas isto, isto… é ‘para quem vier depois’…