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15 jul 2015 - 12h44

A camisa rubro-negra não se veste nem por amor (ou por que está na hora de rever os conceitos)

Não, amigos torcedores. Esta não é uma crítica ao time, ou aos jogadores (que às vezes não honram o manto sagrado rubro-negro). Não se trata de um desabafo pelos maus resultados das últimas rodadas, nem de uma reclamação quanto à falta de qualidade do nosso elenco – evidenciada a cada novo revés.

O que me motiva a escrever neste espaço, hoje, é a extrema dificuldade que venho enfrentando para comprar a camisa do Atlético. Aquela que só se veste por amor mesmo, posto que os recentes vexames dentro de campo deixam claro que tem que ser muito fanático, muito apaixonado pelo Rubro-Negro para se dispor a pagar quase R$ 200,00 numa camisa.

Desde o lançamento dos novos uniformes eu não consegui encontrar a camisa rubro-negra na Planeta CAP. Aliás, por que cargas d’água até agora não foi inaugurada na Arena uma loja do porte da saudosa Arena Store? Por que diabos temos que nos contentar em sermos mal atendidos por uma ex-candidata a musa que só fica no telefone e não olha na cara dos clientes (torcedores)? Por que temos que nos espremer num contêiner com tudo amontoado para buscar algum produto do nosso amado Furacão? Por que, até agora, o Clube não deu uma intimada no fornecedor de material esportivo (Umbro) exigindo que disponibilize mais peças? Se à Diretoria o torcedor só interessa enquanto fonte de receita, como é que pretende fazer dinheiro se não tem o produto a oferecer?

E olha que não estou falando de nada extraordinário. Nem quero a camisa 18, muito menos com o nome do Walter (esta impensável). Quero apenas poder adquirir a camisa nova do Atlético no meu tamanho: M ou G. Mas até agora só encontrei (sem número) a P, a GG, 3G e 4G. Dentro da Arena, no dia do jogo contra o Fluminense, a moça que atendia teve a pachorra de dizer que “não era tão grande” para tentar me empurrar a GG. E diante da minha reclamação por estar há tempos procurando, a resposta foi: “Dependemos da Umbro!”

Sério? Sério mesmo que o Atlético é tão insignificante assim para a fornecedora ao ponto de só ter em estoque os modelos gigantescos ou minúsculos da camisa oficial? Sério que o recém-lançado uniforme não está disponível e o Clube não está nem aí? Ora! Se o problema é a Umbro, que se troque de fornecedora. Simples. O Sport, com a Adidas, bateu todos os recordes de venda de camisas. Mas com uma diferença: quando o torcedor do Leão vai procurar, eles têm a camisa para vender.

Até quando vamos ficar engolindo esse tipo de tratamento medíocre que nos é dispensado? Será que o Departamento de Marketing é tão ridículo assim que não consegue fazer uma campanha para valorizar os nossos atletas? Seria tão impensável no Atlético uma campanha com Walter vendendo e autografando camisas, com a participação do Weverton e outros jogadores, tudo isso para atrair o torcedor?

É de se pensar: não está na hora de rever os conceitos?



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