Olheiros do CAP?
Não faz muito tempo, lá no final dos anos 70 e início dos anos 80, como nos anos 90, sabiamos quem eram os olheiros. Posso aqui dizer dois nomes: Hélio Alves e Carletto, como excelentes exemplos.
Este dois sabiam do ofício chamado futebol e contratavam jogadores que vinham como ilústres desconhecidos e saiam do CAP como ilustres jogadores. Não vou citar nomes de jogadores, mas que muitos foram aqui revelados ou apresentados para o futebol paranaense e brasileiro pelas mãos destes dois.
Hoje existe lá um departamento chamado DIF-Departamento de Inteligência do Futebol, apesar do nome pomposo, nada mais que um amontado de amadores e não entendidos da bola, que pelo visto só assistem vídeos e acham que o cara é a oitava maravilha do mundo.
E foi e está acontecendo até hoje, quantas contratações que aqui chegaram e não vingaram, principalmente os estrangeiros. Veja Lucho, um morto em campo, que veio como status de ter jogando nos principais clubes argentinos, mas aqui nem em time amadora seria escalado. Outro que enganou direitinho estes ‘olheiros’ do DIF, foi o Grafite, que pelo visto esqueceu o seu futebol lá no nordeste e está no CAP, só engordando o bolso. Fora Sidcley, prata da casa que não deu certo, mas insistem com ele.
Pois é! Aí que está o nosso erro. Não temos pessoal capacitado para contratar jogadores que tenha bola no pé, que cheguem e arrebentem no jogo. Que de ilustres desconhecidos da bola, virem ilustres celebridades depois de uma tempora.
Mas fazer o quê! Agora é só lembrar o passado destes profissionais que o CAP tinha e ver o amontoado de amadores que o DIF tem.
Uma pena para quem sonha ser grande ou gigante. Sem profissionais qualificadas em todas às àreas do clube, nem daqui à mil anos chegaremos à Tóquio.
Muda Sallim e Petraglia, urgentemente este Departamento de Futebol, porque de inteligente lá não tem nada, quem sabe em um futuro próximo, mas isso depende de vocês.