Aprender a sofrer
Estrutura: Apesar de grande parte da torcida ser crítica em relação a administração MCP temo que admitir o salto de qualidade estrutural do clube. Fica a pergunta: para quê? Há muito não temos uma boa equipe.
Más contratações: Esse ano o time está mesclado de jogadores formados na base, com qualidade mediana, e jogadores de fim de carreira que vieram quase de ‘graça’, muitos estão no DM do CAT, a maioria deles lesionado, ou se lesionarão, a idade é cruel. Não há investimentos no futebol. Na minha opinião a equipe conseguiu piorar em relação ao ano passado.
Incapacidade: Paulo Autuori, como crítico que é, deveria deixar sua arrogância e prepotência de lado e admitir se é incompetente em formar uma equipe que se desenvolva bem do meio para frente, já que esse já era um problema do ano passado, ou pressionar a diretoria para melhore contratações.
Encastelamento: O Atlético não ouve a voz das ruas, não está nem aí para a comunicação com o torcedor. Se trancam no CAT e vivem como se fosse o clube das maravilhas. Se acomodaram na zona de conforto, tem que sacudir.
Número de jogos: O discurso do Paulo Autuori desgastou, o time principal jogou somente oito vezes esse ano, bem menos que a maioria do clubes com calendário recheado, mas mesmo assim atletas demonstram cansaço, falta motivação em campo, Nikão e Crisam são sonolentos, o primeiro faz hum jogo bom e seis ruis, o segundo sequer fez hum jogo bom.
Classificação: Futebol é lazer, ao menos para o torcedor, não torcemos baseados na BM&F, não somos investidores e, acompanhar o Atlético virou sofrimento. Autuori disse que temos que ‘aprender a sofrer’ isso é ridículo, sabemos que é um jogo, vamos perder, empatar e ganhar, mas as vitorias que são rareadas também são todas magras. Lembremos qua a classificação para a Libertadores foi conseguida por meio da derrota do Corinthians, se não me falha a memória, ontem, 29/03/17 a classificação se deu graças ao Rio Branco. Algo está errado no país das maravilhas chamado Atlético Paranaense.