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30 mar 2017 - 16h07

Ainda há tempo

Mestre em desmanchar o que está dando certo e investir no escuro, a direção atleticana acertou a mão no começo de 2017, mantendo a espinha dorsal do bom time campeão paranaense e com campanha surpreendente no Brasileiro de 2016. Raros foram os anos que iniciamos com tanta esperança!

Entretanto as coisas não tem dado certo como imaginávamos. Se por um lado a aposta em Carlos Alberto é acertada, mas incerta, por outro o clube fez bem em trazer Grafite e não tem culpa se ele ainda não se encontrou em campo, talvez não habituado à cidade, ao clima ou com algum problema pessoal. O clube contratou pouco, mas em geral bem e ao menos em tese esse time deveria estar correspondendo melhor do que vem fazendo em campo.

Não basta só analisar resultados ainda que as somente 5 vitórias, 4 derrotas e 9 empates sejam por si só motivos para perceber que as coisas não estão andando bem. Problema é que entre amistoso, Paranaense, pré e fase de grupo da Libertadores, em não mais do que 3 partidas deu gosto de ver o time jogar. E os problemas não são necessariamente Paulo Autuori e Bruno Pivetti, ainda que sigam insistindo em escalar eternas promessas que nunca vingaram, pois se o torcedor lembrar temos o mesmo esquema e forma de jogar desde Claudinei Oliveira em 2014.

Com ele, Enderson Moreira, Doriva, a segunda fase de Milton Mendes e Cristóvão Borges o time jogava dessa mesma maneira chata e sonolenta, com excesso de toques inúteis e pro lado, posse de bola estéril sem chutar a gol, sem esticar a bola e marcando com os 10 homens atrás da linha da bola. Depois de fazer gol de vantagem então vira várzea, como TODOS os 10 jogadores dentro de nossa área num escanteio para o adversário, matando qualquer chance de contra ataque. Esse problema não é de hoje, basta o torcedor lembrar que as críticas são as mesmas com os técnicos que antecederam o atual.

O Atlético sempre teve vocação ofensiva, é um time que historicamente ganha partidas por 3 X 2, por 5 X 4 e assim por diante. A proximidade da torcida no gramado sagrado da Baixada sempre criou esse clima de ataque, de busca ao gol, de tesão em ir pra cima, encurralar os adversários e não sossegar mesmo depois de fazer o placar.

O Atlético de verdade e não esse do programa de computador. É um time valente, que pode até perder, mas que busca sempre a vitória, custe o que custar, envolve seu torcedor num ambiente positivo e luta pelo gol até o final. É o time da bola longa de Thiago Heleno que encontra Jonathan que cruza para o gol de Lucho. É o time do lançamento preciso do Paulo André para Sidcley cruzar e novamente o gringo meter no barbante. É o time do um-dois de Nikão e Rossetto para aquele chutar de longe e guardar na gaveta!

O Atlético é o time que vai pra cima e não fica com o já ultrapassado e decadente tik tak espanhol, marcável, lento e que produz pouco. O Atlético que queremos é o time que nos faz sonhar alto e não o que se contenta com pouco. Ainda podemos mudar nossa sorte no ano e seguir adiante, pois já restou claro que as coisas do jeito que estão, não estão dando certo.



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