7 maio 2017 - 18h22

Sem interesse, sem reação

O Campeonato Paranaense terminou para o Atlético da mesma forma como começou: melancólico. Desinteressado pela competição desde o início, o Rubro-Negro conseguiu chegar à final a duras penas mas, na hora decisiva, foi frouxo diante do rival que, ciente das suas limitações mas determinado em busca do título, conquistou enorme vantagem ao vencer o primeiro jogo na Arena por 3 a 0 e administrou para segurar o 0 a 0 que lhe garantiu o título neste domingo (7), no Couto Pereira.

Que malemolência…

Com uma equipe mais uma vez alterada, considerando os desfalques e as substituições por opção, o Atlético, que precisava do resultado, pouco fez em campo na etapa inicial. Como o Coritiba adotou a postura de jogar no erro do adversário, o jogo ficou morno no primeiro tempo. As únicas boas chances de gol saíram aos 34′ para o alviverde, quando Anderson recebeu de Kleber e chutou sobre o marcador e aos 45′ para o Rubro-Negro quando, em cobrança de falta, Rossetto exigiu boa defesa de Wilson.

Pressão? Nem tanto…

Na segunda etapa, o que se esperava era que o Atlético fosse para cima em busca dos gols necessários para reverter a vantagem do rival. Mas a falta de inspiração dos atletas impediu qualquer reação atleticana. Diante de um Coritiba bem fechado, que se armou para segurar o resultado, o time de Paulo Autuori teve grandes dificuldades e não criou grandes chances, a não ser em outra bola parada, desta vez com João Pedro, que cobrou falta para nova defesa de Wilson. No final da partida, o Coritiba ainda levou perigo à meta de Weverton, que precisou fazer duas grandes defesas para evitar o gol e um vexame ainda maior.

E o futuro? Uma incógnita…

Superada a perda do Estadual, o Furacão tem agora outros confrontos importantes pela frente. Na quarta-feira (10), encara o Santa Cruz, bo Arruda, em sua estreia na Copa do Brasil. No domingo (14), pega o Bahia, também fora de casa, pelo Brasileirão. E, na outra quarta (17), decide a permanência na Libertadores contra o Universidad Católica, no Chile. A torcida rubro-negra segue apreensiva, diante dos resultados medíocres obtidos pelo time no Paranaense, das oscilações na Libertadores e, principalmente, da forma apática como o time vem jogando. As próximas semanas serão cruciais e o momento é de reagir.



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