Síndrome do caseiro
O significado de síndrome no sentido figurado é o seguinte: conjunto de sinais ou de características que, em associação com uma condição crítica, são passíveis de despertar insegurança e medo.
E os sinais são claros para todos, que fora o CAP é um e na Arena é outro, e para isso tem uma explicação plausível. Na Arena os camisas 12 estão junto em campo e fazendo o que uma torcida reconhecida por sua grandeza de apoiar o grupo de jogadores é notório no meio futebolístico. Está é uma das explicações, outra que estão comentando na cidade, que as vitórias em casa, são fruto do gramado sintético que os outros clubes não possuem, e seus jogadores não estão acostumados a jogar, e nós quando vamos na grama natural, também sofremos, porque só sabemos agora jogar e tirar vantagens da grama sintética.
Infelizmente este é sentimento que muitos atleticanos têm quando o CAP vai jogar foram de seus domínios. Foram neste ano, quatro compromissos fora, com o saldo de três derrotas e um empate e nos faz lembrar 2018, que só nos garantimos devido às vitórias em casa, pois se não, provavelmente iriamos brigar para não cair junto com os que foram este ano para a segundona.
O que é válido ou somente especulação, o tempo irá nos dizer. Aparentemente estamos sofrendo da síndrome de time caseiro, que só sabe jogar em casa e fora é um time comum, de mediano para ruim. E vejam, que se os resultados de fora da Arena, fossem os únicos balizadores para a nossa classificação as oitavas da Libertadores, estaríamos fora desta fase.
Tem de mudar Tiago Nunes, e mudar de forma significativas, do esquema tático, até à substituição de alguns jogadores. E como no domingo, foi o nosso esquema que mais nos adaptamos a jogar melhor, o 3.5.2. Que seja assim contra o Boca e contra os nossos futuros adversários, até que se arrume outro melhor ou que inventem um esquema que faça os jogadores renderem à contento dentro e fora da Arena.
Espero que seja logo, pois não dá para admitir estás oscilações de comportamento deste grupo de jogadores que já perdura desde 2018.