Conchavos e armações
Hora coxas-brancas arremessam copos ao gramado, hora Milton Fezes e seus “comparsas” apresentam fitas de video nas noites de Domingo. Hora Luxemburgo fala mais besteiras do que pode suportar nossa modesta inteligência, outra hora também. E assim caminha o Campeonato Brasileiro 2004, marcado por gols, mentiras, conchavos e armações.
Ora (com o perdão do trocadilho fonético), não era de se esperar outra coisa de nossos ilustres comandantes da bola. Em um país onde clube de futebol é antro de negociatas escusas e lavagem de dinheiro, quem é exceção está errado. Quem anda na linha e dá exemplo, tem que ser punido. E que se dane a bola! Coitada.
Confesso que um certo receio de perdermos o título vem da possibilidade de que uma destas numerosas “denúncias”, acerca de nosso amado Furacão Destruidor, encontre eco nas sombrias dependências do STCBE (Superior Tribunal de Caça às Bruxas no Esporte). Até porque, para tanto, não vem sendo exigido muito nos últimos tempos. Qualquer programete de segunda consegue “sensibilizar” os mandatários maiores do esporte nacional. Ainda assim, acredito no futebol de nosso amado.
Mas faço uso deste espaço para, neste momento, conclamar a todos que de fato amam o Furacão (excluindo-se aí os que vão parar de torcer para o rubro-negro por conta dos safanões aplicados nos porcos verdes) para uma corrente contra essa lama que toma conta dos noticiários nos últimos dias. Vamos reagir! Não vamos nos curvar diante desta vergonhosa situação! Não podemos deixar que a imprensa do “eixo do mal” decida o campeonato! Vamos dar um basta a estas inverdades!!! Como faremos isso? Da mesma forma que fez o Capitão Levir: “Tô nem aí, tô nem aí…”