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15 dez 2004 - 10h46

O triste e melancólico funeral do Vasco da Gama

Antes de mais nada, os merecidos parabéns ao Santos Futebol Clube pelo título brasileiro de 2004 já antecipadamente conquistado, sem a mais mínima dúvida. Que o alvi-negro santista tem méritos de sobra para merecer essa conquista, ninguém questiona. Na verdade, o Santos Futebol Clube, com mais esse título, afirma-se como a maior potência do futebol brasileiro no início do terceiro milênio, aliás, imediatamente seguido pelo Clube Atlético dos Paranaenses. São novos tempos que chegam, graças a Deus.Por diverso ângulo, o grande e tradicional Vasco da Gama, por exemplo, não significa e nem representa mais absolutamente nada nesse novel contexto.

A maior prova disso é que um seu jogador, no caso, o zagueiro Eduardo, que marcou o gol da vitória no jogo contra o Furacão acontecido no domingo próximo passado, tentou ganhar notoriedade agarrando-se na imagem de um dos maiores centro-avantes do futebol mundial no momento (Washington, o “Coração Valente”), ao afirmar de que o maior artilheiro do campeonato brasileiro em todos os tempos teria pedido a ele (Eduardo), “…pelo amor de Deus”, para deixar o Atlético fazer um gol…Tá certo, menino; quando a nossa intenção é subir rápido, temos que nos agarrar a quem tem força e asas fortes para nos levar para cima.

Quem diria, hein? Um jogador do grande Vasco precisando se apoiar na fama de um atleta do “modesto, inexistente, odiado (sem razão) e perseguido” Clube Atlético dos Paranaenses…O que não dizer então do senhor Eurico Miranda, que está sendo, assim como o seu falecido “grande Vasco”, manifestamente desrespeitado pelo técnico Santista (Vanderlei); pelo atacante Deivid e por toda a torcida santista? Desrespeitado sim e de maneira escancarada, pois, como se sabe, a torcida alvi-negra “comemorou o título de 2004”, até altas horas da madrugada de segunda-feira passada, na Pça. Independência, no bairro do Gonzaga, na bela e aprazível Santos. Vanderlei e Deivid, por seus turnos, declararam por inúmeras vezes aos melhores veículos da comunicação esportiva nacional de que “…não deixarão escapar o título de jeito nenhum…”.

Isso tudo quer dizer que, para eles -e, convenhamos, com toda a razão-, o Vasco da Gama não representa mais nada, tornando-se apenas um mero e necessário coadjuvante por ocasião das gravações que acontecerão no próximo domingo, do filme: “Santos, campeão brasileiro de 2004”. Na verdade, o futuro do Vasco da Gama, de tanta estória e tradição no futebol brasileiro -o que é triste e profundamente lamentável-, é exatamente esse.Oportuno é observar, todavia, de que não é só o Santos, sua torcida e sua comissão técnica que consideram não existir mais nada entre o Santos e o título brasileiro de 2004. mas o BRASIL INTEIRO está pensando assim. O “respeito sempre devido ao Vasco da Gama” – como vocifera o senhor Eurico Miranda -, a partir dessa goleada que seguramente vai sofrer domingo que vem, pura e simplesmente deixará de existir.

Estamos assistindo ao fim de um grande Clube Brasileiro, infelizmente. No domingo,para o Vasco da Gama, o dia nascerá radiante e luminoso…sombria e fúnebre, todavia, será a tarde que lhe seguirá…escura e silenciosa, ao depois, será a noite que ficará. Ao Vasco da Gama,de tanta história e tradição, portanto, os antecipados e sinceros pêsames dos torcedores de todo o Brasil.

PS: o féretro será transladado por avião para tal especialmente fretado e chegará ao Rio por volta da meia-noite. Sequencialmente, o corpo será velado em local já adredemente preparado no estádio de São Januário e, por volta do meio-dia, será enterrado definitivamente no “Cemitério do Futebol Brasileiro”.



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