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A contratação do lateral-direita Raul e o meia Choco, que eram destaques do time infantil do Coritiba e trocaram o CT do Atuba pelo CT do Caju , rendeu uma polêmica neste início de semana.

Em entrevista à rádio Transamérica e ao jornal Gazeta do Povo desta segunda-feira, o presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, acusou o Atlético de ter "roubado" os atletas e disse que "faltou ética" aos dirigentes do Rubro-Negro.

Apesar de nenhum veículo ter ouvido o "outro lado" – ou seja, a diretoria do Atlético – sobre o caso, o pai do atleta Raul (o ex-jogador Nino, que atuou pelo Pinheiros) tomou a iniciativa de telefonar para a rádio Banda B, onde deu uma entrevista ao programa Debate Esportivo desmentindo o dirigente alviverde.

"Nós tomamos esta decisão em família e levamos em conta a vontade do garoto, sempre pensando no que é melhor para o futuro dele", disse o pai do atleta.

Segundo informou na entrevista, a iniciativa partiu dos próprios garotos – Raul e Choco. "Se eles quiseram sair de lá (do Coritiba) alguma coisa teve. Não culpo ninguém, mas acho que não estão dando a devida atenção para os atletas de base", finalizou.

Raul Guilherme Martins nasceu em Curitiba em 13 de março de 1990 e estava no Coritiba desde os dez anos, na categoria mirim. Começou como atacante, mas foi na lateral-direita que se destacou. Já teve diversas convocações para a Seleção Brasileira Sub-15, tendo inclusive disputado torneios internacionais e tendo sido eleito o destaque brasileiro em diversos deles. Na mais recente convocação, acabou cortado por lesão. Raul continua machucado, mas agora será tratado pelos médicos do Atlético. Há poucos meses, foi um dos principais responsáveis pela vitória do Coritiba sobre o Atlético nas quartas-de-final do Campeonato Paranaense Juvenil, marcando o primeiro gol do Coxa em um chute de fora da área.

Choco é o apelido do parnanguara João Guilherme Estêvão da Silva, nascido em 4 de janeiro de 1990. Ele defendeu o Coritiba por seis anos e construiu uma fama de artilheiro.