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28 nov 2005 - 16h15

Questão de atitude

Num primeiro momento, a discussão entre Alan Bahia e Finazzi antes da cobrança do pênalti na partida de ontem poderia ser vista com maus olhos, mas o exemplo dado no dia anterior pelo time do Náutico Capibaribe, me faz considerar positiva a ATITUDE do atacante Finazzi.

Pois foi justamente a falta de ATITUDE dos jogadores alvirrubros, que comprometeu a partida mais importante dos últimos 11 anos daquele clube: “rifaram” o passaporte para a primeira divisão e carimbaram sua permanência na Série B.

Ah! E fizeram valer o nome daquele estádio…

Pode até parecer exagero da minha parte, mas eu não consigo entender como uma equipe passa um ano inteiro lutando por um ideal e no momento crucial, com tudo a seu favor, no momento que era só fazer o dever de casa e correr para o abraço (já vi essa história antes!), ninguém chamou para si a responsabilidade de fazer o gol e garantir a vaga na elite do futebol brasileiro!

Escutei a semana toda, fizeram a maior propaganda do artilheiro do Náutico, o ídolo da torcida, o causador de infartos, o baixinho Kuki! Quando começou a discussão para decidir quem seria o batedor, até eu estava aflita, e fiquei pensando: “Ué, que dúvida eles tem? Cadê o tal do baixinho matador??? Bota o cara pra bater!” E nada… pecou por omissão.

São nessas horas de pressão que conhecemos os jogadores que honram a sua camisa e fazem valer o amor de uma torcida!

Aí apareceram com um tal de Ademar, que deve ter perdido no par ou ímpar, tamanha a sua desolação ao olhar a marca da bola e posicionar-se para o chute. Era visível que a penalidade não seria convertida. Que coisa feia! O cara tinha que ter estufado o peito, encarado o goleiro e ocupado um lugar de destaque na história do seu Clube. Mas foi displicente, bateu mal, no meio do gol, nenhuma paradinha pra despistar o goleiro, nada!

Vale ressaltar que apesar das deficiências do Náutico, não tiro os méritos do Grêmio, o qual jogou consciente e administrando a sua vantagem.

Mas não tô nem aí pra eles, o que me fez mencionar o jogo de sábado foi o exemplo, pois observando a postura dos jogadores do Náutico é que valorizo a ATITUDE de Finazzi, sua vontade de marcar, mesmo que de maneira nada altruísta.

E atacante não precisa ser bonzinho, tem é que marcar!

Quanto ao Alan Bahia, só tenho que registrar o meu muito obrigado e parabenizá-lo pela perfeita cobrança. Se ele é o mais apto, se é o número 1, tem que bater mesmo!

E é óbvio que os objetivos do time são mais importantes do que as conquistas pessoais.



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