Chegou a hora
Sou atleticano desde que nasci. A paixão pelo CAP me foi transmitida pelo meu pai, que por sua vez, a herdou de meus avós. Já sofri muito (principalmente nos anos 70), mas também já vibrei bastante. As maiores alegrias, é imperioso reconhecer, são posteriores à “revolução” promovida no ano de 1995.
Embora muitos atleticanos tenham contribuído para a transformação do Rubro-Negro, o agente principal condutor de tal movimento, é justo e necessário proclamar, chama-se Mário Celso Petraglia. Daquele ano para cá, é evidente, alguns equívocos foram cometidos, mas os acertos superam muito em número e em importância os erros.
Quem não admite como verdadeira essa constatação ou não é atleticano realmente ou está mal informado ou, ainda, nutre antipatia pessoal pelo Petraglia. Dentre os acertos incluo a majoração do preço dos ingressos. Infelizmente, a paixão por si só não tem o condão de manter a grandiosa estrutura alcançada e propiciar a contratação de bons jogadores, bem como a manutenção, ainda que provisoriamente, dos craques forjados do nosso modelar Centro de Treinamento.
Porém o aumento de preço não é suficiente, é preciso assegurar a presença de um público razoável em todas as partidas. Para garantir melhores arrecadações e maior comparecimento de assistentes nos jogos do furacão, possibilitando assim melhor planejamento, a venda de pacotes pelo CAP mostra-se de extrema importância.
Por isso, sugiro que seja deflagrada por todos os “sites” atleticanos e torcidas organizadas, um movimento, que poderá ser denominado de “Desafio dos 10.000”, objetivando a venda antecipada do referido número de pacotes. Imagine o poder de negociação do CAP, na venda de espaços na Kyocera Arena, a certeza da presença de, no mínimo, 10.000 torcedores por jogo.
A meta é difícil de ser atingida, admito, mas está longe de ser impossível.