Na minha rotina diária, costumo percorrer os sites de notícias esportivas e, logicamente, a procura de algo que diga respeito ao nosso querido Furacão. Não são poucas as vezes que me decepciono com o descaso que os veículos noticiosos, principalmente do “eixo” Rio/SP, despedem ao nosso Furacão. Mas isso é normal e está atrelado ao receio e respeito que impomos aos “velhos grandes”.

Entre essas notícias, a que me causou bastante mal estar, foi no portal Terra no dia 04/02/2006 com o título: “São Paulo quer US$ 10 mi para rescindir com Aloísio”. Afirmam que a permanência do “dito cujo” no gracioso clube, continua incerta, pelo menos entre os dias 12 de fevereiro e 30 de junho, período em que ele ainda tem contrato com o Rubin Kazan da Rússia. Complementam afirmando que a partir do dia 01/07, o cara passa a ser jogador do delicado esquadrão tricolor, pois o mesmo já assinou um pré-contrato com os bambis. E quem quiser tirá-lo do seu quadro de atletas, terá que desembolsar a quantia equivalente a R$ 22 milhões.

Bem, que mal eu pergunte e com certeza muitos torcedores do Atlético devem estar curiosos é: Qual a real posição do nosso Furacão nesse imbróglio todo? Temos ou não temos os direitos federativos desse sujeito comprado do time russo como foi amplamente divulgado? Qual a posição da nossa Diretoria, visto que o Departamento Jurídico do São Paulo afirma que o documento que “os paranaenses” têm, conforme parecer da FIFA não vale nada? Será que o nosso Furacão caiu no “conto do vigário”? Será que deveriam ter emprestado o “dito cujo” para o São Paulo, depois de tantas e estranhas manobras arquitetadas por esse timinho que, quando muito, consegue empatar na Arena? Será que fomos gentis demais para com os bambis, emprestando um jogador pra disputar um Mundial de Clubes, mesmo depois de quase terem aleijado um de nossos atletas mais técnicos (Fabrício), atitude essa que chegou a provocar o descontrole emocional de nosso caro Petraglia?

Isso está me cheirando muito mal. E, na minha modesta opinião, a postura de nossa diretoria, deveria ir além de simplesmente ficar perplexa diante ao rumo que a situação se encaminha e fazer os pronunciamentos cabíveis ao caso, já que, acredito, temos os direitos adquiridos de forma clara e legal. Não que o jogador valha a pena, pois se já afirmou que morre de amores pelos bambis, não merece vestir novamente a camisa sagrada do CAP. Mas se queremos ser realmente grandes, devemos saber como enfrentar essas “maracutaias” que eles (que se intitulam grandes) costumam armar, com a conivência das CBF´s e FIFA´s da vida e sairmos ganhando com o investimento feito em um jogador que estava sepultado na neve russa. Estamos aguardando.

Saudações rubro-negras!

PS: Estou escrevendo essas simplórias opiniões, a pedido de vários outros atleticanos, radicados aqui no Rio de Janeiro, que como eu tiveram o desprazer de ler a notícia do Terra.