Casos e fatos
Pelos últimos noticiários, os casos Aloísio e Dagoberto já viraram novela mexicana. Primeiro que fala-se e escreve-se tudo que pode e que não se pode na mídia e deixam o torcedor rubro-negro constrangido com os desfechos.
O caso Aloísio bem analisado não passa de uma perda de tempo e de aumentar ainda mais os ânimos já acirrados dos clubes em questão. E pergunto: vale a pena brigar por quem não quer ficar entre nós? Acho que não. O caso Dagoberto é outro caso constrangedor para nós torcedores. Pois ao ouvir falar de amor ao clube a torcida e por aí a fora, nota-se um discurso bem produzido é já muito batido pelos profissionais dos gramados que todos bem sabem o maior amor que eles tem hoje é pelo dinheiro, muito dinheiro.
Então não vamos mais dar “milho para a galinha do vizinho” engordar na nossa frente. Vamos sim é trabalhar para que o Clube Atlético Paranaense seja de fato o maior clube moderno do país e não o faz de conta que a mídia nos menciona entre linhas. Um exemplo positivo para o Furacão, foi a contratação do técnico que rendeu uma visualização pelos quatros cantos do Brasil e do mundo e continua rendendo para o Atlético, já que existe a possibilidade da Volks ser mais uma patrocinadora do clube.
Mas só crescer mercadologicamente não interessa a torcida. O crescimento do patrimônio como a conclusão da Arena, um time bem estruturado e recheado de profissionais competentes é o que hoje nós torcedores tanto pedimos ao Presidente Fleury e ao Presidente do Conselho Deliberativo Petraglia. Aí sim vocês estarão brigando por algo que vale a pena.
Vamos deixar que a vida ensine a Dagoberto por ser um jovem talento e a Aloísio que é um pouco mais maduro mas ainda não aprendeu. Que respeito e gratidão são as chaves para muitas portas abertas no futuro. Sejamos os atleticanos de vanguarda e não os atleticanos de bairrismo, pois só o caminho inteligente é que prevalece.