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24 fev 2006 - 16h12

Um atleticano no show dos Rolling Stones

Praia de Copacabana, Rio de Janeiro, sábado, 18 de fevereiro de 2006. Entre milhares de pessoas vindas de todos os lugares do país, estava eu lá, espremido entre a multidão curtindo o show de uma das maiores bandas de rock do mundo: Rolling Stones. Aquelas areias da praia mais famosa do mundo nunca mais serão as mesmas após a apresentação apoteótica dos ingleses. O megaespetáculo foi coberto por quase todos os jornais do Brasil e por grandes TVs do mundo todo, como CNN e BBC – segundo a edição do dia seguinte do Jornal do Brasil que comprei numa banca no bairro de Botafogo.

Mas o que tem a ver Stones, Rock ‘N Roll e o Atlético? Para este atleticano fanático teve tudo a ver lá, e muito. Antes do show, no meio daquela multidão de 1 milhão de pessoas encontrei um grupo de Curitiba bem perto de uma barraca onde se vendia cervejas. Nisso, começamos a comentar sobre futebol, até que pela empolgação do papo saiu um coro “Uhh!! Caldeirão!!”; e o tão conhecido “Atirei o pau nos coxas…”. Um amigo coxinha ficou revoltado com a cena e começou a nos xingar, enquanto os cariocas observavam aquela loucura rubro-negra com ares perplexos.

O show dos Stones começou exatos 21h15 levantando a areia e a empolgação de todos, tanto que muitos como nós esqueceram o cansaço de horas na estrada para curtir com toda energia aquele momento mágico do Rock que ali estava acontecendo. Mas o melhor para este atleticano ficou reservado após o show.

Voltando para o hotel, passamos em frente ao Copacabana Palace e até que alguém avistou: “cara, olha lá em cima! Pelo jeito os Stones são atleticanos! Você que é também, veja aquilo”; respondi: “Por quê?” – até que avistei uma enorme bandeira do Furacão estendida em uma janela nos andares superiores do hotel mais famoso do Rio. Me bateu uma alegria enorme – quase caí de joelhos – tanto que cheguei mais perto e comecei a fazer umas fotos. Me lembrei sobre uma notícia veiculada semana passada aqui neste site que o técnico Lottar Mathäus estaria no Rio, então provavelmente hospedado lá. Se for outro o motivo pela colocação da bandeira na janela do hotel, até agora não tive informações. Na parte inferior do Copacabana Palace acontecia uma festa de famosos. Percebi que muitos ficaram observando o meu fanatismo em chegar mais perto para tirar foto de uma bandeira e não deles, ao contrário dos outros paparazzi no local.

O que mais valeu além do show é de ter a bela surpresa de ver o Furacão presente lá, sob qualquer forma. No dia seguinte, um belo domingo de sol, fui até a praia de Ipanema conhecer o famoso lugar, e passando perto do bar onde Tom Jobim e Vinícius escreveram “Garota de Ipanema”, um grupo de pessoas me viram com a camisa do Atlético e gritaram “Olha o Furacão aí!!”; “Valeu Cara!” – e respondi: “Furacão até a morte, não importa aonde”. Me pareceu que eram de Curitiba, ou sei lá.

O melhor de tudo é chegar numa barraca de cachorro quente – acompanhado do meu amigo “coxinha” – e os cariocas começarem a elogiar o Atlético, dizendo que é o melhor time do Sul do país – claro, jamais vão admitir que somos melhores que os quatro do Rio – e fui muito bem recebido. No entanto, o amigo coxa estava de cara feia observando o papo, até que entreguei que ele era “verdinho da segunda”, no que mais rápido o dono da barraca disse: “Aqui então só rola papo de primeira, e de você só rola notícia amanhã, que é segunda!”. Depois dessa, ele afirmou que nunca mais quer voltar a falar de futebol no Rio de Janeiro.



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