Os atos de racismo têm se tornado cada vez mais freqüentes, principalmente após o caso envolvendo Grafite e Desábato, no ano passado. No jogo entre Zagaroza e Barcelona, o atacante Eto’o ameaçou deixar o campo por estar sendo xingado pela torcida adversária e o árbitro nada fazer – poderia interromper e até encerrar a partida.

O caso mais recente ocorreu com o zagueiro Antônio Carlos do Juventude que, após uma dar uma cotovelada em Jeovânio do Grêmio e ser expulso, mostrou o braço dando a entender que a pele branca é “superior” à negra. No jogo seguinte entre as equipes, foi a vez da torcida gremista revelar sua ignorância. Na metade do primeiro tempo, a organizada “Geral do Grêmio” cantava uma música com o refrão “Chora, macaco imundo”.

Outros casos de racismo (não só pela cor da pele) ocorreram com Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos e Henry- só para citar alguns. Infelizmente, o racismo não vai se extingüir com a venda de pulseiras preta e branca nem com campanhas cada vez mais freqüentes. Mas atitudes mais severas como multas, suspensões, perda de mando de campo e, em alguns casos, a prisão podem ajudar a concientizar a sociedade de que SOMOS TODOS IGUAIS!