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15 mar 2006 - 13h20

Quem manda no Atlético?

Cheguei para o meu chefe e falei: “Chefe, vou me ausentar por alguns dias. Problemas conjugais”… Ele me respondeu: “mas e a importante reunião que teremos com a presidência, pra definir as estratégias para estes ano?”. “Não se preocupe”, respondi, “meu estagiário cuida disso!..”´

É lógico que estaria na rua se fizesse isso…

Ontem estava ouvido o ótimo Transamérica Esporte, e o nosso Airton Cordeiro foi categórico quando questionado de o alemão voltava ao Atlético: “Acho que não!”. O maria-vai-com-as-outras Marcelo Fachinello concordou: “Também acho…” Pois bem, amigos, eu lhes digo uma coisa: EU TAMBÉM ACHO!! Que mulher ficaria satisfeita em saber, ainda que sensacionalizada pela imprensa, que o seu marido foi flagrado “flertando” com a repórter bonitona (com todo respeito à pessoa) da principal emissora de TV do país? A minha, sinceramente, me mandaria dormir no sofá…

Motivos à parte (devem haver outros, é lógico), encaremos a realidade: Lothar Mathäus não deve voltar. O próprio Márcio Bittencourt, seu empresário, em entrevista à Gazeta do Povo, deixou um “e se ele não voltar” no ar, meio que cutucando os homens que comandam o Atlético a começarem a pensar num plano B.

Oras, como disse um colunista deste site, um funcionário não pode estar acima do Atlético. Os interesses, ou problemas, de um funcionário não pode estar acima do Atlético!… O Furacão possui objetivos traçados, cujo alcance não pode estar vinculado a uma pessoa. O Atlético é macro, é conjunto, e todos devem dar a sua completa contribuição para que os objetivos sejam atingidos!

É hora de acabar com este conto de fadas!.. O paranaense está na reta final, e temos obrigação de buscar o bi, a Copa do Brasil, nosso objetivo maior para este ano, está começando de verdade, e o Brasileirão está aí, meus amigos, e o Atlético não tem sequer um time definido, passados três meses do ano!!
A torcida não perdoará novas “bolas na trave”, como em 2004 e 2005… Porém os mesmos erros voltam ser cometidos: nenhuma definição de time ou treinador, como no início do ano passado, ou um técnico “descomprometido”, como o bom Levir Culpi na reta final de 2004 (por que não trazê-lo de volta?.. Acho que ele aprendeu a lição e não pisará na bola novamente..). Bem, amigos, escolham a comparação…

Que os dirigentes saibam disso, e não coloquem uma figura de marketing, um mascote de campanha, ou sabe-se lá o quê, à frente do TÉCNICO. Mathäus foi contratado pra ser técnico, e deve agir com tal. Se o nosso presidente afirmou que o trabalho com o alemão é a longo prazo, que defina se é à frente do comando técnico, ou na divulgação do Atlético no mundo. Não acho que seja um pensamento equivocado usar a figura do Mathäus para isso, mas que, então, contratem outro técnico pra comandar o time, e promovam o alemão a Gerente de Marketing!.. Pronto, todos saem rindo e satisfeito: Mathäus permanece, provando que a diretoria não dá murro em ponta de faca, expondo-se à toa à imprensa mundial, e ao mesmo tempo o Atlético contaria com um treinador 100% dedicado ao clube.



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