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7 abr 2006 - 17h09

Quem vive de passado é museu?

Depois de tantas piadas com nossos “queridos” alvi-verdes, dizendo que eles viviam de passado, parece que neste ritmo está chegando nossa vez. Um time péssimo, sem a menor qualidade técnica, sem esquemas táticos, com um técnico que já não se apresentou como o mais sábio (afinal jogar contra um time como o Volta Redonda com dois volantes e precisando vencer), nos deixará na lembrança do título brasileiro de 2001, o vice-campeonato de 2004, e o vice da Libertadores de 2005 que já começa a se afastar.

Viveremos dos nossos jogadores que formaram o time no nosso passado recente. Quem não gostaria de um time com Diego no gol, Alberto na lateral direita, Fabiano na lateral esquerda, Marinho e Rogério Corrêa na zaga, Alan Bahia como volante, Kleberson, Kelly e Jadson na meia, e como dupla de ataque Washington e Alex Mineiro? Talvez não seja o time dos sonhos de todos atleticanos, alguns podem discordar de mim quanto a alguns jogadores, mas como comparar estes ao elenco atual?

Está na hora da diretoria parar de pensar em crescimento financeiro do clube e começar a pensar no futebol, que é a grande paixão do torcedor. Sempre vamos nos orgulhar do estádio que temos, do CT, entre outros, mas de que adianta termos tudo isto e não termos títulos? Nenhum clube de futebol se faz grande sem títulos. É passado? Sim, é passado. Mas é este passado que faz São Paulo, Santos, Palmeiras, Flamengo, Corinthians, Grêmio, serem o que são no cenário nacional. Ou exemplos mais marcantes: Milan, Barcelona, Arsenal, Manchester, entre vários outros, serem o que são no cenário internacional. Estes últimos não são apenas times ricos e com jogadores de contratos milionários, mas times que tem sua glória graças a seus títulos. Ou seja, quando poderemos nos orgulhar dos títulos que temos? Infelizmente, o Atlético é um time que cresce muito financeiramente, mas o que adianta apenas isso? Títulos paranaenses são o mínimo necessário para um time que busca chegar aonde o projeto que o Atlético está desenvolvendo quer nos levar.

Assim, podemos concluir que está na hora de pararmos de pensar em ganhar dinheiro e começarmos a ganhar títulos, para não sermos apenas um time grande em termos de estrutura, mas para ter reconhecimento como tal. Parar com a reificação dos jogadores (como diria Karl Marx em seus escritos), ou seja, parar de transformar os jogadores em simples objetos de mercado, como gado que é colocado para engorda, para posteriormente ser levado para o abate, e valorizá-los dentro do clube, transformá-los em uma verdadeira equipe e não apenas um amontoado de jogadores que são “jogados” para dentro do campo para degladiar-se com os adversários como nos tem parecido nesses últimos quatro jogos.

Concluo, portanto, que um clube de futebol não se faz apenas de desenvolvimento financeiro. É necessário criar um elenco forte que jogue como uma equipe, para assim podermos dizer que vivemos no presente, no passado, e no futuro, todos com títulos.



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