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10 abr 2006 - 15h59

Teatro dos horrores

Desde a inauguração da “Arena”, temos assistido a vários espetáculos que elevaram o nome do Clube Atlético Paranaense para além das fronteiras e bem próximo do topo, no “ranking” dos melhores.

Lamentavelmente, após a derrota na Taça Libertadores da América, no ano passado, veio a decadência do time que ainda reagiu nos últimos meses do ano passado, graças ao trabalho do mestre Evaristo. Sempre houve quem apostasse no descenso, mas se enganaram aqueles que não acreditavam na volta por cima, com o apoio da torcida que, pagando caro pelo espetáculo, jamais deixou de acreditar na recuperação.

Este ano começamos com muita alegria e grandes promessas para o clube, que num golpe de “marketing” vira notícia na mídia nacional ao trazer mais um técnico para ser treinado no clube. Como alegria de pobre dura pouco, após muitas conversas internacionais via celular, a figura até então desdenhada por muitos, passou a ser o fiasco do ano. O quase técnico foi embora, abandonou o emprego antes que descobrissem sua incompetência para o cargo, o que já vinha sendo observado por muitos.

Em menos de três meses a equipe já passou por várias mudanças, que culminaram com a desclassificação do time em dois campeonatos importantes e a contratação de mais um técnico para ser treinado pelo clube, uma vez que já demonstrou estar desatualizado nos fundamentos. Na última partida, onde assistimos a desclassificação na Copa do Brasil, o que vimos foi uma sucessão de erros, um espetáculo de horror, decorrente do esquema (des)montado pelo(des) treinador que não foi capaz sequer de abrir o placar contra um time bem inferior, inclusive numericamente por um bom período da segunda etapa.

Como é triste ver grandes jogadores, frise-se, de primeira grandeza, de primeira divisão, agindo como lacaios, sem o respeito e a dignidade que merecem, por estarem amoucados a um chefe despreparado, ainda impolido para a função em face da magnitude do clube.

Pois bem, amigos torcedores! Precisamos ser fortes para superarmos as derrotas que virão e sabermos comemorar as vitórias com a convicção de que em cada apresentação, em cada espetáculo, tudo poderá acontecer.



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