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13 abr 2006 - 19h13

Pensamento Independente Futebol Clube

O Furacão tem sido mal falado nestes últimos anos. Sempre que desponta no cenário nacional ou internacional, positiva ou negativamente, aparecem os plantonistas da difamação.

Quando aparece positivamente, pelo seu futebol, logo vem a imprensa paulista dizendo que somos pequenos. Recordem-se da disputa da Libertadores 2004 e do Brasileirão 2003, quando o insuportável Milton Neves e sua trupe não se cansavam de criticar o Atlético e mostrar copinhos de plástico vazios sendo atirados no campo para perdermos mandos e jogos.

Quando aparece negativamente, o time vai mal, um técnico se manda, surgem os plantonistas difamadores do Petraglia e dos jogadores. Até Juca Kfouri, que considero um excelente jornalista, aproveitou-se do imbróglio Matthäus para chamar Petraglia de candidato a Eurico das Araucárias (Blog do Juca, 10/3/2006, Matthäus, primeiro rolo).

Não se trata de criticar a imprensa e idolatrar Petraglia. Longe disso. Ambos têm interesses no futebol diferentes dos nossos, a torcida atleticana. A imprensa esportiva vive de fatos, factóides, fofocas e patrocínios! Pensem, entre a primeira e a segunda partida da final do paranaense 2006 houve uma semana de intervalo. Será que os programas de esporte dedicados exclusivamente ao futebol têm tanto a falar sobre duas equipes diariamente? Claro que não, é preciso correr atrás de fatos e, quando não existem, fabricá-los.

Os dirigentes de futebol se beneficiam de negócios com jogadores e não são transparentes quando devem divulgar informações sobre tais contratos. Lembrem-se do recente caso do Aloísio, quando pensávamos que o Atlético tinha realmente comprado o jogador. A torcida acreditou que Aloísio era o vilão da história e chamou-o de mercenário! Nesse caso, a nossa diretoria estava errada. Agora há o caso Dagoberto, não sabemos se a diretoria quer colocar a torcida contra o jogador para que sua venda seja vista por nós como necessária ou se realmente a Massa esportes quer tirar mais proveito do que o devido. Devemos considerar todas as hipóteses sem prejulgados. Pensar que a diretoria é sempre correta não é verdadeiro. O mesmo vale para a imprensa.

O ponto deste texto é simples: pensemos com nossas cabeças! Não, não é tão simples quanto parece, pois a imprensa atinge milhões de pessoas, produz factóides para manter e influenciar sua audiência. A diretoria pode teleguiar alguns membros da imprensa para atingir objetivos ou facilitar a realização de negócios que não conhecemos. Não me interpretem mal, não sou contra a liberdade de imprensa, mas é preciso filtrar as informações que recebemos. Não nos esqueçamos que:

– chamamos Aloísio de mercenário e estávamos errados;
– já pedimos para Petraglia sair e ficar;
– ajudamos a imprensa a fritar Diego, um bom goleiro, que saiu pelas portas do fundo do CAP;
– há pouco tempo, antes de Dagoberto se machucar, queriam fritá-lo pela história da Massa esportes.

Vejam por exemplo, a coluna entitulada Dagofracasso, publicada por Lawrence Manoel no Estado do Paraná em 22/3/2006 (http://www.parana-online.com.br/noticias/colunista.php?op=ver&id=196456&caderno=7&colunista=110)

A quem interessa todas estas fofocas e instabilidades no Furacão? Não sabemos. Ora serve para a própria sobrevivência da imprensa, ora à diretoria, ora aos nossos adversários. Certamente, poucas vezes servem ao nosso time. Por isso torcedor atleticano, seja também do Pensamento Independente Futebol Clube!



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