A prova de fogo
Meus caros colegas atleticanos, a vitória elástica sobre o Botafogo foi para encher os olhos de qualquer torcedor, mas de forma alguma nossa equipe pode perder o foco, pois com essa vitória o elenco deve se soltar um pouco mais e impor o seu ritmo de jogo.
No próximo domingo vamos enfrentar a boa equipe do Inter, que no momento em que vive se dá ao luxo de disputar com uma equipe reserva, foi o que aconteceu contra o Flamengo, e provavelmente poupará os principais titulares, e virá com uma equipe mista para Curitiba.
Por isso a importância de uma vitória, e se não acontecer, pelo menos que nossa equipe demonstre garra e muita gana de vencer, pois no ano passado levamos 6 gols, 3 x 1 na arena e 3 x 2 no Beira-rio, faz-se necessário muito empenho e determinação para um resultado positivo.
Quero aqui chamar a atenção de toda a nação Rubro-negra sobre um câncer que assola há muito tempo toda a humanidade: o preconceito. Lembro da chegada badalada de Lothar Matthäus, tapete vermelho, muita purpurina, e mesmo assim virou as costas para o Atlético, então vem Givanildo, chega num Atlético totalmente desfigurado e com muita fumaça no ar, meio assustado com o clima que encontrou, mas com muita vontade e orgulho de estar treinando uma grande equipe do sul que era seu sonho, homem trabalhador e sério que merece o respeito.
O preconceito que Giva vem recebendo por ser nordestino, como gozações que seu intérprete e tiririca pejorativamente chamado de lampião é uma ofensa ao profissional que é, e se hoje ele é técnico do Atlético, ele é nosso parceiro nessa caminhada onde já tivemos decepções nesse começo de ano, e que esse momento ruim seja para ser lembrado apenas para tirarmos lições. Agora nossa equipe tem que se focar nos bons resultados, não podemos admitir que conceitos medíocres de pessoas mesquinhas venham a interferir num trabalho sério e honesto.