Gritos
Havia falado em uma de minhas colunas para este site que o Givanildo tinha a cara do Atlético. Pois equivoquei-me, e gostaria de me redimir com a nação Rubro-negra.
Quem costuma ir comigo na Kyocera Arena sabe que não sou muito de cantar os “atirei o pau nos coxa” da vida, mas também sabem que eu não paro um minuto de gritar com o time. Ainda que os jogadores não escutem, é a minha maneira de transmitir energia. E como eu gritei com o Givanildo!
Gritei porque o comportamento dele em campo não é o de um vencedor (que ele é, mas lá pros lados dele). É um treinador acomodado demais, que não mexe com os brios do time. O Atlético precisa, neste momento, de alguém que chacoalhe o elenco, que não é ruim, por sinal.
Tudo bem que os erros da arbitragem determinaram o resultado do jogo (não tão escancaradamente quanto o jogo do Paraná, mas foram erros notáveis), mas o Atlético de Givanildo deixa-se envolver com muita facilidade pelo adversário, e não apresenta-se cabisbaixo, como que se fazendo de vítima, como aquela criança que apronta e faz carinha de inocente pra mãe ter um pouquinho de pena e não bater tanto. Pois adversário nenhum será misericordioso com o Atlético!
E para não sermos o saco de pancadas do campeonato, temos que acordar e entrar em campo para ganhar. Com atitude, espírito de guerreiro, e poder de reação diante de uma fatalidade que venha a acontecer no início dos jogos. E principalmente, precisamos de gritos dentro de campo!
Isso não conseguiremos com o Givanildo. É mais fácil os jogadores ouvirem os meus berros.