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26 maio 2006 - 12h03

Chega de 1995

Qual deverá ser a extensão do fundo do poço que deveremos atingir para que o Sr. Petraglia e seus asseclas caiam na realidade e assumam de vez a culpabilidade dessa tragédia que se abate sobre a nação atleticana?

O argumento de 1995, como está sendo usado para “despistar” o péssimo momento atual, soa como a desculpa do bêbado, que chega em casa chupando drops de anis, cambaleando e com a cueca manchada de baton. A mulher acreditará em tudo que o bêbado disser, desde que ele, o bêbado, não abra a porta do guarda-roupa para ver quem está escondido no guarda-roupa.

Só acredita nas desculpas esfarrapadas do Sr. Petraglia e dos seus subordinados, aqueles que gostam de ser enganados.

Ninguém está tirando o mérito do Presidente de fato e de direito do Atlético, das suas realizações no passado. Mas, vejam o que está acontecendo com o nosso Atlético. Onde está a nossa torcida, aquela torcida que economizava o “dinheirinho” na semana toda para poder pagar o ingresso na Baixada, para poder ver o time do coração jogar?

Aquela torcida era muito diferente da torcida atual, e justamente aquela era a parte da torcida que mais idolatrava o Sr. Petraglia. Estranho paradoxo.

Agindo dessa forma arrogante como essa diretoria está agindo, chegará o dia em que “alguém” ficará sozinho olhando para o seu brinquedinho preferido, e dirá: “Ah! Como poderia ter sido tão bom!”

Será que não há nessa diretoria ou nesse Conselho, alguém que, corajosamente, cara-a-cara, enfrente o Sr. Presidente e lhe mostre os erros que ele está cometendo? Qual deverá ser a extensão do fundo do nosso poço que deveremos atingir para que isso aconteça?

No ano passado, eu escrevi aqui, que o Sr. Petraglia tinha uma dívida enorme para com o menino Dagoberto, quando ficamos mais de dez partidas invictas, ganhamos a maioria desses jogos com jogadas em cima do Dagoberto. Ele (Dagoberto) nos livrou do rebaixamento. Enfim, falei que esse menino havia livrado a pele do Petraglia. E nesse ano, quem irá salvar a pele do Sr. Petraglia? O Dagoberto está com os olhos e os joelhos fixos em outras paragens, em outros projetos. Quem restaria para salvar a pele do Sr. Petraglia?

Há muita coisa errada no Reino Petragliano. Não precisa ser nenhum sociólogo, antropólogo, psicólogo, para descobrir o que está ocorrendo com quem dirige a nação atleticana: perdeu o rumo, perdeu o foco, mudou a nacionalidade, mudou a genética em sua forma de ser, entrou numas erradas, pisou na bola, desandou a maionese, subiu na cabeça, acercou-se de puxa-sacos, esqueceu o valor das críticas positivas, esqueceu dos velhos amigos, isolou-se no poder, virou as costas a quem sempre lhe deu a mão, brincou de ser Deus, inverteu os valores, ficou de olho grande, complexo de perseguição, e para piorar, está cavando o seu próprio poço. Levando-nos juntos, é claro!

Eu gostaria tanto que o Sr. Petraglia, em um lampejo de humildade, procurasse todos os bons atleticanos e solicitasse ajuda, procurasse a todos e dissesse: olha, estamos caminhando para o fundo do poço e eu não sei como sair desse fundo do poço, preciso de ajuda!

Logicamente que uma atitude de tão grande porte, atrairia centenas de bons atleticanos que arregaçariam as mangas para ajudar o Sr. Petraglia a tirar o time do fundo do poço.

Não é hora de proceder a caça às bruxas, sair por aí condenando todos os que estão a frente do Atlético, mas é chegada a hora de cobrança, também é chegada a hora de todos os atleticanos tomarem uma posição. É chegada a hora de sair de cima do muro.

Analisemos friamente o time que está aí jogando. Como conseguiram chegar a um time tão ruim assim? Qual foi o mistério, qual foi a química utilizada para “construir” tanto jogador tão ruim assim?

Ah! E por favor, não demita o Givanildo, demita todo o time que aí está, com exceção do nosso guapo Cléber!

Com a palavra a nossa diretoria, mas, por favor, não me falem mais em 1995!

Como disse o Vinicius: aí pergunto a Deus: escute aqui amigo, se é pra desfazer, por que é que fez?

Mas, por favor, não me fale mais em 1995.



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