Análise de Figueirense 3 x 3 Atlético, por Wagner Ribas
Análise de Figueirense 3 x 3 Atlético
por Wagner RibasEmpate suado nos últimos instantes da partida. Sem Dagoberto, suspenso, o Atlético começou a partida com apenas Denis Marques no ataque, e desde o início deu mostras que iria utilizar os contra-ataques para tentar buscar uma vitória, o que tiraria a equipe rubro-negra da zona de rebaixamento.
Com o apoio dos quase mil atleticanos presentes no acolhedor estádio Orlando Scarpeli, o resultado, mesmo considerado importante pela conquista de um ponto fora de casa, não foi o esperado e o Furacão continua na zona de rebaixamento, agora em 18º lugar.
Contra um adversário bem colocado na tabela e que vem fazendo uma boa campanha, o Atlético iniciou o jogo com uma escalação mais defensiva, com três zagueiros e dois homens de marcação no meio-campo. O que teoricamente deixaria os laterais mais livres para jogar. Porém, sem um atacante de presença de área, o que se via eram os laterais cruzando pra área em vão, já que por muitas vezes a referência na área, era o pequeno Ferreira.
Defensivamente em campo, o Atlético, numa jogada de contra-ataque, conseguiu abrir o placar, em jogada bem trabalhada pela lateral para a chegada surpresa de Marcelo Silva, que com um chute na entrada da área deu vantagem ao Atlético.
Até ali, o Furacão ia segurando bem, e jogava com igualdade, porém, a festa durou pouco para a torcida atleticana já que, a equipe catarinense, em duas falhas de marcação na defesa atleticana, empatou, e nos últimos minutos da primeira etapa, virou o placar. Terminando o primeiro tempo em 2 a 1 para os catarinenses.
No intervalo para o segundo tempo, Vadão mexeu na equipe e sacou Ivan, que não vinha bem, para a entrada do atacante Marcos Aurélio, deslocando Fabrício para a lateral. O baixinho entrou bem, e deu velocidade ao ataque rubro-negro, que logo nos minutos iniciais, conseguiu o empate, com uma bela jogada individual de Denis Marques, driblando dois zagueiros e tocando na saída do goleiro.
Mais uma vez, a festa atleticana durou pouco, e em outra falha na defesa, o jogador da equipe catarinense apareceu livre no meio da área para desempatar a partida, com uma jogada muito parecida ao lance do primeiro gol do Figueirense.
Durante todo o restante do segundo tempo, o time do Atlético buscou o empate, com lances individuais de Denis Marques e Marcos Aurélio, e ia agüentando a pressão da equipe catarinense, que chegava com facilidade a meta do goleiro Cléber.
Mais uma derrota parecia certa, mas as 43 do segundo tempo, Marcos Aurélio apareceu livre na área e tocou bem, na saída do goleiro, empatando a partida.
O grande destaque da partida, foi a torcida, que fez sua parte, incentivou a equipe e vem cobrando uma postura de mais vontade dos jogadores rubro-negros.
Mesmo com o empate, o Atlético segue na zona de rebaixamento, e agora, com jogos também no meio de semana, o tempo para treinamento já não será grande como vinha sendo, e a cada jogo, o time precisará se superar. As contratações ainda podem, e devem ser feitas, pois faltam boas opções ao técnico Vadão. Faltam pelo menos um meia com qualidade, um atacante de presença de área, e o jovem zagueiro Rodolfo, dos juniores, que já vem treinando com o grupo principal, deverá ter sua chance.
Quarta-feira, contra a Ponte Preta, na Arena, uma vitória é imprescindível, e o que se espera do time, além da vitória, é que os jogadores consigam dedicar-se em campo, demonstrando vontade e lutando, para que o fantasma do rebaixamento seja afastado, e que o Atlético possa voltar a figurar entre os primeiros.
Wagner Ribas é colaborador da Furacao.com. Clique aqui para entrar em contato com ele.
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