Feliz e classificado? Sim, mas com os mesmos erros
Está certo: era o River! Mas era o Atlético! O mesmo Atlético do Vadão, do Cristian, do Denis Marques, do péssimo Jancarlos (nossa!!! Dois golaços! Até que enfim um jogo sem motivos para criticá-lo? Negativo. Falta besta logo após o segundo gol. E com Gallardo + defesa do Atlético + bola aérea = caixa: 2 x 2!)
Logicamente todos felizes nesta sexta-feira! Time classificado contra um dos maiores times da América do Sul, o River Plate da Argentina. Ao ler um artigo me deparo com um jornal daquele país dizendo que o Atlético se demonstrou um time fraco quando pressionado. Fiquei Indignado!
Indignado porque eles têm razão. Já passou da hora do Vadão deixar de ser medroso. estamos vivendo a síndrome do segundo tempo. começamos os jogos como Furacão e terminamos como soprinho (óh vocábulo indigesto, usado pelos nossos adversários, mas que representa indiscutivelmente esse nosso pífio elenco). Vamos ter que esquecer de contar com a Kyocera Arena, pois ela não faz mais diferença. Ontem o jogo estava controlado. Fácil jamais. e veio o segundo tempo… Assim como contra o Cruzeiro… Assim como contra todos os jogos dos últimos meses…
Desculpem os que me considerem pessimista, corneteiro, não importa a qualificação. A torcida de qualquer time é heterogênea. Tem lugar para todos. Ainda sou minoria para os que acham que somos uma praga! Mas alguém tem que baixar a euforia para abrir os olhos dos outros que estão comemorando apenas uma classificação. Pegaremos o Nacional que é tecnicamente e taticamente melhor que o River. Se eu festejei a classificação? Logicamente. Porém a pergunta que não cala: empatando na Arena e perdendo como visitante, com esse aproveitamento de 33,33% em casa e 0% fora (afinal a vitória contra o River foi o único 100% fora dos últimos jogos) onde iremos chegar com esse time? Seria 2006 o ano do recorde para o Atlético, como o pior dos times da sua história a ser campeão? E ainda sulamericano? ou seria o pior dos anos, com a pior das perspectivas? A classificação não esconde os erros. Estamos dependendo de um time que joga com três volantes e leva sufoco, com um ataque que não faz gols e um treinador que insiste em pensar como time pequeno: faz um gol e mete 11 na defesa. Bola pro mato!!! Pressão do adversário. E leva gol (ai que defesinha hein! Meu Deus!).
Comemoreis os que têm saúde, pois aos cardíacos só restam as recomendações médicas!