À novel sociedade auguramos muitas victorias.
Pois é, com essa frase o jornal Gazeta do Povo, em 22 de março de 1924, concluía a matéria sobre a criação do nosso Atlético. Hoje, exatos 83 anos depois, estamos engasgados com o Vitória do Givanildo Oliveira, sentindo na boca aquele gosto da ressaca do licor de cacau que o mestre Giva nos ofereceu. Foi um chocolate mesmo.
O primeiro semestre tá quase perdido, toda a preparação para a Copa do Brasil está na beira do abismo. Ao que me pareceu, a soberba tomou conta do time que acreditava que o gol sairia ao natural e que a eliminação do Vitória era uma questão de tempo. O gol saiu ao natural mesmo, só que em favor dos baianos, e nosso time, pasmo, parece que ficou assistindo o time da boa terra ir guardando a bola na nossa rede como se fosse a coisa mais comum do mundo.
Hoje li, aqui no furacao.com, que os jogadores estão convocando a torcida pra poder reverter a situação na Kyocera Arena, digo a eles que estaremos lá, como sempre estivemos, pra incentivar e fazer a nossa parte, mas quero lembrá-los que a missão deles é muito difícil, quase impossível, vão ter de trabalhar muito e bem.
Faltou humildade, faltou lembrar que o jogo é de 180 minutos e que se não tava no dia, não podia perder o primeiro jogo de goleada, pra resolver aqui no segundo jogo.
Agora, sou Baraúnas desde criancinha na disputa do tapetão. Desculpem pelo tracadilho, mas tenho certeza que o jornalista desejava que obtivéssemos também uma vitória sobre o time do Vitória.