Desfalques e reclamações
Ultimamente tenho visto muitas reclamações e de todos os tipos vindas de torcedores (sócios) e imprensa. Uma vista no estádio no último jogo contra o Náutico é aquela frase básica de um time ruim QUEREMOS JOGADOR.
Veremos com quais jogadores o Atlético terminou a partida. Sem Alex Mineiro que foi expulso, sobrou Guilherme, Nei, João Leonardo, Gustavo e Edno; Erandir, Alan Bahia e Válber; Rogerinho e Pedro Oldoni.
Destes jogadores, qual deveria ter chamado a responsabilidade de armar as jogadas para chegar ao segundo gol? Culparemos o volante Alan Bahia? Ou o novato Rogerinho? Quem sabe Edno que está começando ainda (e começando bem), quem sabe Válber, que entra somente em jogos complicados e precisa resolver a parada sempre, talvez Pedro Oldoni, que sabe fazer gol, mas se tiver que armar jogada ou outra coisa é melhor deixar pra lá.
Então acho que estamos pedindo um jogador para nosso meio campo ofensivo (enquete da Furacao.com) e nosso Ferreira tava na seleção de Colômbia defendendo o país, ou quem sabe Tiago (contundido), ou outro qualquer que por um motivo ou outro não pôde jogar.
Assim fica difícil querer armar um time se metade dele está em departamento médico. Como eu queria ver o time entrar com Guilherme no gol, Edno e Nei na lateral, Danilo Gustavo e João Leonardo na zaga, Alan Bahia e Valencia de volantes, Ferreira e Tiago (Válber) no meio campo ofensivo e Alex Mineiro e Pedro Oldoni (Marcelo) no ataque.
Já pensou que TIME teríamos, ou temos? Já pensou que tudo o que precisamos é de um pouco de calmaria para poder jogar, com a mesma escalação, entrosamento, consertar pequenos erros, apenas um ou dois desfalques, sem meia dúzia de improvisos? Agora o momento que passamos (como sempre!) é um momento onde temos mais jogadores no D.M. do que em campo.
Assim fica a pergunta: todo ano teremos um departamento médico movimentado ou vamos fazer alguma coisa para que contusões múltiplas não apareçam a toda hora no time titular? Acho que na próxima derrota do Atlético temos que gritar QUEREMOS JOGADOR, MAS NÃO COM MUITA DOR (até rimou).