Dois pesos, duas medidas, e o torcedor que se dane
Ontem [domingo] fui ofendido e humilhado no jogo diante do Paraná Clube. Sou atleticano fanático e sempre cumpro com as regras do clube. Cheguei com uma hora e meia de antecedência, e meu lugar e os dos meus dois colegas já estavam ocupados por um pai com seus dois filhos.
Como eles se recusaram a sair, chamamos o segurança, sr. Clóvis, para ajudar a resolver o impasse. Este, disse que somente sócios tinham direito de exigir o lugar para sentar. Pois bem, para evitar confusão, procuramos outros lugares. Segundos antes do jogo começar, chega um senhor totalmente alterado, e acredito que até bêbado, com seus dois filhos brutamontes, aos berros exigindo que eu saísse do meu lugar pois pertencia a eles. Expliquei a mesma coisa que o segurança havia dito uma hora atrás. Para meu espanto, o mesmo segurança voltou e exigiu que eu desocupasse o lugar. Disse que havia recebido ordens para fazer aquilo e pediu-me que o acompanhasse até a entrada 309 que resolveríamos o caso lá.
Quando chegamos, outro segurança assumiu o caso, o sr. Ciro, e solicitou que eu sentasse na escada pra não gerar confusão. Protestei, pois não estava lá de favor, paguei para sentar numa cadeira como qualquer outro torcedor. Meus protestos foram em vão, tive que assistir o jogo em pé, na escada. E ainda foi chamado um policial militar que ficou ao meu lado boa parte do jogo, como se eu fosse um marginal.
Diante do ocorrido, tenho a dizer que não colocarei meus pés tão cedo na Arena novamente. Prefiro assistir em casa, sem ser ofendido e humilhado por seguranças mal preparados e mal intencionados. O Atlético é grande, mas meu orgulho é maior. Sou um ser humano, não um animal.