Maculan, o fator mais positivo do ano
Em 2007 está quase tudo definido: nos mantivemos na elite, praticamente estamos na Copa Sul-Americana e a manutenção do Ney Franco foi confirmada. Graças a Deus, desta vez, não precisamos fazer como os ervilhas que levaram dois anos pra descobrir que a união faz a força.
Todos os atleticanos cederam um pouco e o ponto de equilíbrio foi encontrado e, unidos, como sempre deveríamos estar, conseguimos atingir o objetivo.
Vencida esta etapa é hora de falar de futuro, o que espero em 2008:
– A presença da torcida na Kyocera, espero que a diretoria tenha entendido o valor de uma falácia (alarido gerado por muitas vozes) e que mantenha o entendimento da união, abandonando a clausura em que se manteve nos anos anteriores; é no estádio que aparece a força de uma torcida;
– A manutenção do Ney Franco foi boa, já havia sido assim na passagem de 2006/2007, por uma campanha de recuperação, parecida com a deste ano, o contrato do Vadão foi renovado. Ele se perdeu no planejamento, criando um time de puro sangue e outro de pangarés (nada a ver com o panGGaré mor) e no que deu, todos já sabem;
– No meu entender a volta do Maculan foi o fator mais positivo do ano, um dirigente que conhece futebol e seus melindres (exemplo: a volta do Bolinha) e conhece como poucos a torcida rubro-negra. Foi o diretor de futebol do maior título já conquistado;
– O elenco mostrou que, quando quer, faz acontecer; carece de reforços, principalmente nas laterais (ou será nas alas?) para então atingir, se mantidos os principais jogadores, o nível de disputar títulos;
– Quanto ao MCP, brinquei aqui que trocou de psicólogo pela mudança de atitude, mas quero dizer a ele muito obrigado por dirigir o nosso clube com mão de ferro. Só não concordo quando o Senhor vai ao vestiário brigar com jogadores adversários e exijo que esteja presente nas inaugurações, pois as obras são a marca da sua paixão e as fotos, reportagens e filmes perdem o brilho sem a sua presença.
Concordo com o cartunista Rafa Marques da Tribuna do Paraná: ao voltarem à elite do futebol, os ervilhas cresceram e se transformaram em azeitonas.
Contra os bambis, te vejo na Kyocera.