Homenagem aos imortais
Não poderia me furtar a escrever algumas linhas para homenagear o clube do meu coração neste dia tão importante.
Aprendi a amá-lo desde cedo, na mais tenra idade, morava relativamente perto da Baixada, na Rua Alferes Poli e muitas vêzes jogava futebol com a molecada naquela época um banhadão na frente do glorioso Estádio Joaquim Américo. Entretanto foi no estádio dos coxas, na época Belfort Duarte que pela primeira vêz vi o Atlético jogar, pura emoção, assisti Agua Verde X CAP que terminou 1X1, gol de Gasparim para o rubro-negro. Foi em 1967.
Hoje relembrando o passado, volto no tempo e recordo que naquela época não imaginávamos todo o progresso que se processaria e a grandeza que um dia coroaria nossas emoções, uma Arena maravilhosa, o Título Brasileiro de 2001 e a hegemonia do futebol paranaense.
Sinto que meu pai não pode assistir a tudo isto, também um grande atleticano, tinha a mesma idade do seu clube de coração e faleceu sem poder ver o time campeão brasileiro.
Neste dia homenageio os dois, para mim imortais e lembro de toda a velha guarda atleticana, alguns já não mais presentes entre nós, mas que de alguma forma e permanentemente estão a frequentar a memória de toda nossa família rubro-negra, que hoje rigozija-se nesta data festiva.