Que paguem pelo ódio que destilam
Amigos, ontem passei raiva ao ouvir os comentários sobre a cobrança pelo direito de transmissão num programa da Band AM – Porto Alegre.
Os comentaristas ‘montaram num porco’ com a notícia, esbravejando contra o Atlético (chamado de Patético por eles) e Petraglia, chamando-nos de timeco de segunda divisão que nunca ganhou nada e se acha o Real Madrid.
Além disso, um pseudo-artista que participa do programa imitava Paulo Maluf dizendo que Petraglia era seu ‘aluno’ e ‘amigo’. Foi horrível.
Contudo, a única voz sóbria do programa era a do comentarista Ribeiro Neto, que alertava os companheiros nos seguintes termos: ‘Olha, que o Atlético ainda será chamado de pioneiro nessa área…’
Enfim. O Furacão nunca foi o queridinho dos meios de comunicação. Isso é fato conhecido por todos. Além disso, é uma imensa hipocrisia as rádios alegarem que trabalham apenas em função do Direito de Informação, pois como disse o colunista Jean Claude Lima, não existe cobertura radiofônica gratuita.
Infelizmente, tudo hoje em dia resume-se a lucro. Não se pode confundir este caso com um programa do Discovery Channel, que tira frutos de eventos da natureza, acessíveis a todos.
Para que o espetáculo do futebol entre em cena os Clubes investem muito, mas muito dinheiro.
E as rádios ganham, também, muito dinheiro falando dos times de futebol. Assim, penso ser justo que estes recebam parte dos lucros que proporcionam.
O outro lado desta moeda exige que o Furacão não deixe seus torcedores desamparados. Pode ser que haja um boicote da imprensa ao Atlético e agora, mais do que nunca, a TV FURACÃO deve ser implantada com qualidade. Deve ser disponibilizada, inclusive, em TV´s por assinatura.
Além disso, o time deverá apresentar um bom futebol para fazer frente às principais equipes no Brasileirão e obrigar as rádios a cobrir os jogos do Atlético.
De minha parte, parabenizo a Diretoria Atleticana pela coragem de comprar uma briga tão grande, mas que abre as portas para uma nova alternativa de grandes receitas.