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5 maio 2008 - 10h13

Realidade!

Perdemos o título. Passada a emoção da torcida, toda a comoção perpetuada durante a semana, devemos todos, cada um com suas convicções, refletir, e aqui vão algumas das minhas constatações:

Não perdemos o título somente nos atletibas finais. É preciso que não se esqueçamos que as saídas dos jogadores foi sim um fato latente para a perda do título. Podem até dizer que não, mas perder o craque do time, o volante que era referência de liderança e o lateral que pelo menos ia a linha de fundo é terrível para qualquer esquema. A saída destes jogadores iniciou inquestionavelmente a derrocada técnica de nosso time. Vale lembrar que éramos apontados como francos favoritos e virtuais campeões. Hoje, falamos em reforços, mas sequer tivemos a reposição. Isto tem que ser questionado..

Vale muito exaltar a torcida, a união de todas as correntes, inclusive a diretoria, a fé do coração atleticano durante a semana e tudo mais que cercou esta final, mas é preciso e fundamental que todos reflitam para um fato: O que fica na história são os títulos.

Devemos todos pensar sobre isto e saber cobrar um time à altura desta torcida, ou ao menos à altura do número de sócios.

A Arena lotada é realmente o décimo segundo jogador, mas os outros onze devem pelo menos ser condizentes com a força desta.

A saída dos atletas do elenco transformou o Atlético, que se não era insinuante ao menos nos mostrava competitividade, tinha saída de bola e prendia a bola na frente. Tornou-se um repetitivo e previsível time de bola alçada da intermediária em chuveirinhos na área. Nesta final então, foi o que mais se viu, com atenuada explicação pela presença de Oldoni, que não jogou durante o campeonato. Não quero ser um ferrenho crítico de Franco, mas não se vê uma jogada ensaiada, uma tabela na entrada da área, um contra-ataque orquestrado.

No jogo final, o nosso “10” em posicionamento em campo após a saída de Netinho foi Alan Bahia. Sim, era Alan quem recebia a bola da zaga e armava o time no grande círculo. Se a saída de Netinho foi opção tática, esta foi equivocada.

A verdade é que perdemos o padrão de jogo adquirido no início da competição, que foi suficiente para atingirmos recordes, mas que após a saída dos jogadores não mais se repetiu e o que se viu foram muitas trocas de nomes e posições.
A diferença que valeu o título é que o rival achou o esquema e as peças no final da competição. Nós os perdemos no meio dela.

Prova disto é um time que muda seu esquema na primeira partida final, joga com três zagueiros, dois volante defensivos e dois laterais e toma dois gols em jogadas típicas de contra-ataque e falta de cobertura.

Precisamos de reforços. Sem mais um armador de ofício e sem dois laterais que sejam laterais, isto é, andem pela lateral de campo até a linha de fundo, continuaremos a ver pouca saída ofensiva organizada, e os chuveirinhos de intermediaria continuarão.

Nós mal podemos nos dar ao luxo de substituir o armador Netinho, enquanto o rival alternou nas finais o Ken, Marlos e Paraíba. São fatos que nos fazem pensar.

Fica uma certeza: precisamos melhorar!



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