“Paraíba masculina, mulher macho sim senhor”, cantava alegremente nosso querido Luiz Gonzaga, sempre agarrado à sua alegre sanfona.

O Coritiba está em festa. Comemora a chegada de mais um “paraíba” – termo carinhoso utilizado para definir as pessoas nascidas na Paraíba. Ora, os coxas agora estão mais machos. Muito em breve, eles serão superiores e mais originais que as torcidas do São Paulo e do Grêmio. Os jogadores paraibanos dos coxa têm uma personalidade muito forte. São da vanguarda, têm um comportamento pop, um com cabelos longos e rabinho de cavalo e outro, oxigenados. Eles formam uma dupla interessante. Fazem um belo marketing. Enquanto isso na Baixada, os jogadores atleticanos comprovam que são muito machos dentro da Arena com o grito da galera, e “covardinhos” quando estão longe dela.

Nosso time é ruim. Mas, como agora estamos vivendo uma fase de “mais chuteiras e menos tijolos”, brevemente um jogador tão ou mais interessante que o Marcelinho Paraíba surgirá na Baixada. E se vier ganhando R$ 155 mil por mês? O que o pobre volante que ganha 15 vezes menos que ele dirá? “Vai lá e resolve, faz o gol porque essa é a sua obrigação’. O que me impressiona muito mais é que os salários estão sendo pagos com muita dificuldade, os clubes estão endividados, e mesmo assim, eles insistem em viver uma outra realidade que passa bem longe da crise mundial. Administrar um clube é uma tarefa extremamente difícil, requer a união de todos os atleticanos.