Balas, choocolates, briquedos, coca-cola, roupa do time, etc, tudo que uma criança poderia desejar em sua tenra infância, pois foi isso que me foi oferecido durante anos pelos meus tios verdinhos para que eu colocasse a camisa alviverde ou cantasse uma músiquinha deles. Mas mesmo com tantas oferendas eu nunca me resignei; muito bem ensinado pelo meu velho pai, eu sempre quis o vermelho e preto, sempre quis o Atlético. Não sei quando aconteceu, se foi no momento em que fui concebido ou se quando vi ouvi a palavra Atlético pela primeira vez, mas desde que eu me conheço por gente eu tenho apenas uma paixão no meu peito, o CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE!

Me lembro como se fosse hoje, o Atlético e Vasco, na Baixada, 2×1 para o CAP, com gols de Paulo Rink e Oséas e Edmundo descontando para os cariocas. Esse o qual é o primeiro jogo que vem a memória que eu tenha ido e incentivado o Rubro-Negro! Depois desses foram tantos outros e tantas outras emoções imensuráveis, que eu não sei explicar como seria minha vida sem o Rubro-Negro. Alguns dizem que é fanatismo torcer tanto para um time, não usar usar roupas verdes, trocar tudo por uma partida do Atlético. Mas eu não concordo, isso é amor! Um amor que transcede barreiras financeiras, ideológicas e políticas.

Eu não vivi a fase sofrida do nosso amado Rubro-Negro, quando éramos a segunda potência do estado, e amargurávamos a segunda divisão do campeonato nacional. Só aproveitei, digamos, a ‘fase boa’ dessa linda história, na qual ganhamos muitos títulos e crescemos estruturalmente e financeiramente. Passamos a ser conhecidos em cenário nacional e internacional. Mas ainda falta muito, eu ainda ouço brincadeiras quando vou ao Rio visitar meus primos, que nós não somos nada, que nosso estado não tem representatividade no cenário brasileiro. E eles em parte estão certos, nós mandamos na nossa aldeia, mas quando saímos dela somos pequenos em relação à toda exposição midiática do eixo RJ-SP e de MG e RS. Temos que seguir em frente, buscar crescer cada vez mais em direção a ser o MAIOR DO MUNDO!

E a única maneira de isso acontecer é deixar no comando atleticano quem realmente entende de futebol e dinheiro, não aqueles que cairam de paraquedas na diretoria e acham que tomar uma ‘bera’ com a torcida é algo válido para o nosso crescimento. Nós precisamos de gente séria e competente, nós precisamos de MÁRIO CELSO PETRAGLIA.

Parabéns Meu querido e amado Rubro-Negro,
Por ti sempre,
Por ti tudo!