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29 mar 2009 - 23h41

Vaca atolada

Agora a vaca foi pro brejo…

Quem viu o jogo contra o Jotinha sabe. Não posso acreditar que alguém sinta que este time tem conserto sem contratações. Muito me aborrece o fato de não haver uma mudanca sequer, um grito, um soco na mesa (é nestas horas que ELE faz falta).

Resolvi usar um texto de Carlos Drummond de Andrade, um atrevimento meu, para poder expressar o que sinto e tenho certeza que toda a nação atleticana está sentindo. Nao se pode mais aceitar este tipo de pouca vergonha. Posso ainda garatir que este time é pior do que o time do ano passado em sua disposição técnica e tática…

Até quando o Netinho?
Até quando o Alberto (que pena, que dó vê-lo em campo)?
Até quando o Júlio César?
Até quando a diretoria só olhando?
Até quando a falta de vontade e prepotência de jogadores que não tem nem o direito de se acharem bons porque faz tempo que não jogam nada?
Até quando a torcida vai ficar protestando somente em jogos quando a opção é colocar o que já está ali?

Deixo essa parodia do texto “E agora, José?”

E agora, MM e Geninho?

A festa acabou,
a Baixada se apagou,
o povo sumiu,
o time esfriou,
e agora, MM?
E agora, você?
você que é sem palavra,
que zomba dos outros,
você que ficou adverso,
que finge protestar,
e agora, MM?

Está sem apoio,
está sem discurso,
está sem caminho,
já não pode aparecer,
não quer mudar,
ouvir já não pode,
a diretoria esfriou,
o time não veio,
os jogadores não vieram,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, MM?

E agora, Geninho?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua abstinência,
sua calma irritante,
seu teto de vidro,
sua incoerência,
sem ódio – e agora, Geninho?

Com a chave na mão
quer ressucitar mortos,
a maioria é morta;
quer nadar no mar,
mas o mar secou;
quer ir para as cabecas,
nunca com esse time, aceite.
Geninho, e agora?

Se você gritasse,
se você mudasse,
se você olhasse,
a massa sofrendo,
se você pensasse,
se você optasse,
se você visse os juniores…
Mas você não está nem aí,
você é duro, Geninho!

Sozinho no escuro
Sem exigir,
sem tática,
sem gritar,
para se armar,
sem contratações,
foge a galope,
você marcha, Geninho!
Geninho, pra onde?



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