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13 abr 2009 - 23h09

Nostalgia

Está na Wikipedia:: ‘Nostalgia descreve uma sensação de saudades de um tempo vivido, frequentemente idealizado e irreal. Nostalgia é um sentimento que surge apartir da sensação de não poder mais reviver certos momentos da vida.’ Enfim, são aquelas memórias que temos da nossa infância, onde nosso único compromisso diário era ter muita diversão, ou da adolescência, do primeiro beijo, da primeira viagem sem os pais, das descobertas mais ou menos surpreendentes.

Vez ou outra eu entro no famoso site de vídeos e revejo jogos do Furacão campeão de 2001 e do injustamente vice de 2004. Isso é nostálgico e será para sempre. Ultimamente, o que nos resta, se quisermos ver um bom jogo do Furacão, é recorrer aos recursos modernos que nos fornecem meios eficientíssimos de entrar em contato com a nossa causa e reviver o passado, já que nossos atuais jogos na Arena remetem mais aos tempos onde apenas sonhávamos em sermos um dia campeões nacionais, em que empates com times do Rio e São Paulo eram como vitórias.

Parece que o gramado da Arena pesa somente nas pernas dos nossos atletas. Ontem parecia que era o Nacional quem jogava em casa e com a torcida a seu favor. Time organizado, de bons toques de bolas e alternando jogadas, só não teve sorte maior porque esta estava do outro lado. No segundo tempo, a avenida Netinho era uma ótima opção para os visitantes que só não empataram ou viraram a peleja por detalhes. Nem crucifico o Neto, que a meu ver está sendo sacrificado numa posição que não é a sua (se bem que nem no meio ele vinha jogando bem). Rafael Moura sabe fazer gol mas não sabe bater pênalti. Zé Antônio não sabe se apóia ou se marca e acaba não fazendo nem um, nem outro. Nosso meio de campo não cumpre sua principal função: criar jogadas para os atacantes concluírem. Nem cobrança de lateral conseguimos acertar! O cara pega a bola, toma distância e arremessa em direção a alguém que, em segundos, é retomada pelo adversário. Tiro de meta: ou o o Galatto dá um chutão pra frente ou a entrega a outro que a tocará para um jogador, que a devolverá e então ele também dará o previsível chutão. Não parece uma equipe, um grupo e sim um amontoado de jogadores tentando se livrar da bola. Não tivéssemos um ótimo goleiro e uma sorte danada e ontem teríamos dado adeus a um campeonato que, de tão medíocre que é, quem sabe seremos campeões. E depois é Deus-nos-acuda-no-Brasileirão parte II!

Saudades do Washington, Jadson, Fernandinho, Alex Mineiro, Kléber Pereira, Fabiano… Nostalgia!



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