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12 maio 2009 - 16h04

Nossa, quanto piti

O futebol tem nos mostrado coisas muito tristes ultimamente.

Brigas, violência, tapetão, campeonatos mal elaborados, traições e muito mais.

Agora, além da ridícula derrota para o Vitória, um fato entristece e preocupa.

Está se tornando insuportável assistir os jogos na Getúlio Inferior, pois o jogo mal começa e já é possível ouvir torcedores chamando nossos jogadores de filho da p***, aos 15 minutos pedindo pro Geninho mudar e quando ele muda já tem uns puxando o coro de burro.

Este foi o primeiro jogo do Brasileiro e será que estes torcedores que estão estéricos acham que ofendendo os jogadores e simplesmente massacrando os mesmos com palavras baixas vão ajudar o time?

Será que estes torcedores não estão usando o dia do jogo pra descarregar suas raivas e frustrações pessoais?

Pois não consigo acreditar que o mesmo jogador que foi idolatrado há 10 dias atrás seja agora apedrejado e chamado de filho da p*** por alguns integrantes de sua própria ‘torcida’.

Foi um jogo péssimo, sim, que preocupa, sim, agora, defendo a tese que existem formas mais corretas de cobrar e não estes pitis de baixo calão que entristecem grande parte de nossa maravilhosa torcida.

Presenciei, aos 30 minutos do 2º tempo, torcedor se dirigindo ao presidente Malucelli dizendo: “Por que você não aparece agora, seu filho da p***?”. Poxa vida, será que pra ser um bom presidente você tem que aparecer no meio da torcida após uma derrota?

Ou será que nosso presidente não demonstrou respeito ao final do jogo dando entrevista e demonstrando sua preocupação com a atual fase e elenco?

Quero deixar claro que respeito todas as manifestações, porém, está ficando feio, triste e incompreensível algumas atitudes de determinadas pessoas.

Apenas gostaria que estas pessoas pudessem inverter a situação e imaginar que, quando cometerem o próximo erro no seu trabalho, seu chefe vai na frente de todos seus colegas de trabalho desferir as seguintes palavras: “seu filho da p***, venha, apareça agora na minha sala, seu bandido”.

Como seria? Como se sentiria? Vamos refletir e enxergar que os jogadores do Atlético não tem nada haver com nossos problemas pessoais e que jamais vão render sendo ofendidos.

Não vamos tornar nossa torcida como a dos verdes, pois a deles sim tem tradição de vaiar o time aos 15 minutos, a nossa é respeitada pelo apoio incondicional.

Parabéns à Fanáticos e ao time esperamos dias melhores, sempre incentivando obviamente.



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